Audiências sobre cassação começam hoje

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Audiências sobre cassação começam hoje

Processo movido pelo Ministério Público pode determinar perda do mandato de Keller

Colinas – A Justiça Eleitoral de Estrela analisa hoje e amanhã o processo movido pelo Ministério Público (MP) que pede a cassação do prefeito de Colinas, Gilberto Keller, do vice-prefeito Marcelo Schroer, da primeira-dama Cristiane Keller e da vereadora Ana Cristina Kohler.

As denúncias surgiram após uma investigação que se iniciou em maio de 2012. Em dezembro, o MP tornou pública a ação que aponta 13 supostos fatos ilícitos durante a campanha eleitoral. As acusações mais graves feitas pelo promotor Daniel Cozza Bruno são de cobranças indevidas de procedimentos cirúrgicos realizados via SUS.

sBruno aponta que durante a campanha eleitoral, os acusados se valiam de suas atribuições públicas para garantir votos por meio do fornecimento de exames, remédios e fraldas. As provas foram constituídas por escuta telefônica.

Aparelhos, como tubo de oxigênio, sem autorização da Coordenadoria Regional de Saúde, foram cedidos na campanha eleitoral para conquistar votos. Outra acusação é por distribuição de carga de cascalhos.

Durante a operação Colapsus, no dia 11 de dezembro, realizada pela 4° Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, foram apuradas fraudes no SUS, como a cobrança indevida de consultas e exames.

Foram presas em flagrante Cristiane Keller e a servidora Ana Cristina Kohler. No processo que começa a ser analisado hoje estão arroladas provas compartilhadas do inquérito criminal da operação.

Servidora afastada

Na última sexta-feira, o Tribunal de Justiça determinou o afastamento de Marisa Scherer das funções de chefe do posto de Saúde de Colinas. A decisão é consequência do procedimento investigatório criminal denominado Colapsus, que tramita na 4ª Câmara Criminal do TJRS. O assessor de gabinete do Executivo, Edalbert Jasper, confirmou a exoneração.

Outros processos

O chefe do Executivo e o vice Marcelo Schroer respondem a outros dois processos. Um deles, encaminhado pele coligação adversária, chegou a ingressar na pauta do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), mas retornou à Justiça Eleitoral da comarca de Estrela pela falta dos depoimentos das testemunhas de defesa.

Tramita o processo criminal gerado após a operação Colapsus. A ação pode terminar com o pedido de cassação e de prisão do prefeito.

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