Polícia investiga destino da maconha

Você

Polícia investiga destino da maconha

Delegado afirma se tratar da maior plantação da droga descoberta no Vale do Taquari

Encantado – A Polícia Civil (PC) segue as investigações para descobrir o destino da maconha apreendida na última sexta-feira à tarde. Foram recolhidos 78 pés da droga em uma área de 236 metros quadrados. Na propriedade localizada às margens do Rio Taquari havia três aparelhos para prensar a erva e um tonel para armazenar. Um homem foi preso, mas há suspeita do envolvimento de outras pessoas.

mConforme estimativa do Departamento Estadual de Investigações Sobre Narcóticos (Denarc), os 78 pés de maconha seriam suficientes para produzir cerca de 30 quilos da droga, avaliados em R$ 33 mil.

Uma denúncia alertou os investigadores em outubro de 2012. A informação era de que próximo de uma plantação de milho, em Lajeadinho, existiam “plantas estranhas”. A polícia recolheu amostras das folhas e as encaminhou para teste no Instituto Médico Legal (IML) em Porto Alegre. Foi confirmado que se tratava de cannabis sativa, nome científico para a maconha.

Conforme o delegado João Antônio Peixoto, os proprietários da área desconheciam a plantação e colaboraram com a investigação. Comenta que o terreno pertence a um casal de idosos que teriam ficado surpresos quando souberam se tratar de maconha. As plantas estavam escondidas em meio à mata nativa e pés de mamona, próximo da ponte sobre o Rio Taquari.

Peixoto informa que a polícia tentou realizar mais de dez flagrantes no local. Nessa sexta-feira, Valdir Dutra, 47, morador de Linha Lajeadinho e natural de Arroio do Meio, foi preso no local enquanto colhia e cuidava de alguns pés. “Não adiantaria destruir a plantação sem prender ninguém.”

Produção era realizada no local

Cada planta media cerca de dois metros e meio de altura. Peixoto acredita que estavam no local há pelo menos um ano e que houve colheita e venda de maconha. “É com certeza a maior plantação flagrada no Vale do Taquari.” Outros casos de apreensões menores foram registrados em Muçum, Encantado, Capitão e Lajeado.

A produção da maconha era finalizada na própria área de terra. Conforme o delegado, o suspeito preparava a droga para vendê-la na região. “Ele secava a planta no sol e depositava o produto dentro de tonéis.” Após esse processo, prensava para embalar e vender a erva.

Nenhum tijolo de maconha pronto foi encontrado. Havia alguns pés colhidos secando no sol. Peixoto diz que o criminoso não se manifestou sobre o destino da droga. A suspeita é que a venda ocorria em Roca Sales, Encantado e Muçum.

Acompanhe
nossas
redes sociais