Estrela – A administração municipal pretende renovar o contrato com a Companhia Rio-Grandense de Saneamento (Corsan). Para isso, solicita garantias de investimento no abastecimento de água e no tratamento do esgoto.
Na sexta-feira, o superintendente da estatal, Alexsander Pacico, e o gerente do órgão no município se reuniram com o prefeito Rafael Mallmann, com o vice, Valmor Griebeler, e com o secretário de Planejamento, Indústria e Comércio, Marco Aurélio Wermann.
O primeiro encontro oficial entre a Corsan e o Executivo serviu para demonstrar o interesse de ambos na reformulação do contrato, que terminou em março de 2010. De acordo com Griebeler, ficou definida a formação de uma equipe da estatal e do município para elaborar um projeto que definirá os locais prioritários.
Entre eles, cita a instalação de rede de água nos novos loteamentos nas proximidades da Trans Santa Rita e na Rota do Sol. Também relata o desejo do governo em manter o abastecimento a partir de poços artesianos.
A primeira reunião entre os técnicos dos dois órgãos ocorre hoje de manhã. O coordenador dos trabalhos será o secretário Wermann. Com as informações do Plano Municipal de Saneamento Básico, o grupo pretende estabelecer as necessidades de melhorias no setor.
Corsan garante investimento
O gerente da Corsan no município, Valdemar Camargo, afirma que a estatal atenderá as necessidades impostas para o tratamento do esgoto e abastecimento de água. Segundo ele, a reunião da semana passada foi importante para se iniciar o debate com o governo municipal.
Ele está confiante com a renovação do contrato. Diz que o prefeito acenou com a possibilidade desde que esteja previsto o cumprimento de metas para construção de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).
A respeito do abastecimento de água, diz que a Corsan precisa expandir para a Trans Santa Rita e Rota do Sol. “Hoje não temos estrutura nesses lugares.” Com os novos loteamentos, relata que será necessário ampliar a rede de abastecimento, instalar reservatórios e adutoras.
Pelo contrato anterior, não era previsto o tratamento de esgoto, apenas o abastecimento de água. Hoje, a Corsan tem 15 poços artesianos em funcionamento.
Projeto visa tratar 95% do esgoto até 2028
O Plano Municipal de Saneamento Básico estabelece a meta de tratar 95% do esgoto da área urbana até 2028.
Todo tratamento no município é feito por estações compactas. Para Griebeler, esse modelo é ineficaz. Sobre o estudo, que traz a condição atual em termos de drenagem das ruas, recolhimento de lixo, esgoto e abastecimento de água, frisa que os parâmetros serão revistos.
O plano
– Implantar dez estações elevatórias de esgoto, uma sub-bacia, mais uma para comprimir efluentes para a ETE;
– ETE com capacidade de tratar até 85 litros por segundo;
– A estação de tratamento coletivo do esgoto no município é composta por duas etapas:
– Tratamento primário por meio de reatores anaeróbicos;
-Tratamento secundário por lodos ativados;