Falta de funcionários adia início da UPA

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Falta de funcionários adia início da UPA

O prédio foi entregue com o atraso de dez meses, dificultando as contratações

aA Unidade de Pronto Atendimento (UPA) será inaugurada em 2013. A insuficiência de profissionais para preencher as 103 vagas motivou a Secretaria de Saúde do próximo governo a negociar o adiamento com a administração atual.

A data está indefinida, mas a previsão é de que até fevereiro a unidade esteja em funcionamento. Nos próximos dias será divulgada a forma de contratação dos funcionários – por concurso público ou empresa terceirizada.

A promessa era de que o prédio seria concluído em fevereiro deste ano, mas a obra foi entregue ao município na semana passada, dez meses depois.

O atraso se tornou um entrave na busca por profissionais para ocuparem os postos. De acordo com o futuro secretário de Saúde, Glademir Schwingel, a unidade só funciona depois que o município tiver uma equipe adequada para trabalhar. “Não adianta abrir e depois não suportar o serviço.”

O atual secretário Renato Specht confirma as mudanças e diz que nesta semana ocorrem novas reuniões sobre a UPA. Comenta que outro problema é a falta de um acesso adequado ao local, sendo uma obra de responsabilidade do estado.

Estrutura da unidade

A unidade fica em frente do Jardim Botânico, no bairro Moinhos d’ Água. Funcionará todos os dias, por 24 horas, tendo revesamento nos turnos diários e plantões. Os empregos são de médico, enfermeiro, técnicos e auxiliares de exames complementares.

A estrutura foi paga com recursos federais, estaduais e municipais, totalizando R$ 4 milhões. Com 1.212 metros quadrados de área construída, terá capacidade para 300 atendimento por dia, inclusive de emergência, dispondo de médicos clínico gerais e pediatras.

Todo o trabalho estará interligado por sistema informatizado com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e aos postos de saúde. O serviço desafogará o posto do bairro Montanha e Ponto Socorro, visto que fará o primeiro atendimento e, se for o caso, encaminhará para os hospitais da região.

O ambiente estará equipado com raio X e laboratório, dando agilidade nos procedimentos. O custo mensal de manutenção é de R$ 750 mil, pagos 50% pelo governo federal, 25% pelo governo do estado e 25% pelo município.

Acesso ao prédio

Para facilitar o acesso ao serviço, a administração municipal constrói um trevo em parceria com o Departamento de Estradas de Rodagem (Daer). As pistas da ERS-413 serão alargadas e nova sinalização feita no local. Essas mudanças deveriam estar concluídas antes da UPA.

Specht acrescenta que é inviável inaugurar uma estrutura de saúde com riscos de acidente. “Imagina termos que tratar as pessoas de um acidente em frente à unidade.”

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