Mortes reascendem necessidade de viaduto

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Mortes reascendem necessidade de viaduto

Dnit analisa projeto encaminhado pelo município para viabilizar obra na BR-386

Lajeado -Cruzar a BR-386 no quilômetro 340, acesso ao bairro Conventos, é um risco iminente. Acidentes no trecho acontecem com frequência e cobranças por um solução são feitos há anos. Uma alternativa discutida com mais intensidade desde o ano passado é a construção de um viaduto nas proximidades. O projeto orçado em R$ 4 milhões tramita no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

A última morte registrada no local foi de Magali Shroeder da Silva, 21, no feriado de Finados. Ela tentava cruzar a pista quando bateu em um caminhão. A jovem morreu na hora e outras duas adolescentes ficaram feridas.

Em setembro, outro acidente evidenciou a importância de melhorias no trecho. Licério Auler, 67, morreu depois de ser atingido por um Astra. A vítima dirigia seu ciclomotor no acostamento e teria atravessado a rodovia.

Trecho perigoso

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Os dois casos são exemplos dos perigos verificados no trajeto de 200 metros, onde há acessos a quatro bairros. Um dos pontos é o que liga Conventos e Imigrante à BR-386. O motorista precisa acessar uma rua paralela para chegar a uma rótula e cruzar a pista. Na maioria das vezes, os acidentes acontecem pela impaciência dos motoristas em aguardar o momento certo para realizar a travessia ou pelo desrespeito ao limite de velocidade de 60km/h de quem trafega na rodovia.

O segundo ponto, onde acontece o maior número de crimes de trânsito, é nos acessos aos bairros Centenário e Bom Pastor. A imprudência de motoristas que cruzam e acessam a BR-386 de forma irregular causa a maioria dos acidentes (veja infográfico).

Segundo o motorista Artur Giovanella, falta sinalização no local. Há poucas semanas, sofreu acidente próximo ao trecho. Um carro cortou a frente do seu veículo quando trafegava na pista principal. Afirma que o viaduto será importante para impedir que motoristas acessem a BR-386 de forma irregular.

À espera do viaduto

O Executivo investiu R$ 43 mil no projeto do viaduto, o qual levou mais de um ano para ser concluído. Além de avaliar as partes técnica e estrutural, foi realizado um estudo do solo. Agora, tramita no Dnit, em Brasília, para aprovação e liberação de recursos.

A obra consiste na pavimentação das ruas que receberão o fluxo do viaduto: a Carlos Gomes, do Centenário e a Zeno Schmatz, do Bom Pastor. As ruas Nilo Cardosos e Erly Bach, no parque industrial do Centenário, também foram asfaltadas, com vistas à projeto.

Os engenheiros responsáveis se preocuparam em deixar a estrutura do viaduto adaptada para receber a duplicação mais tarde. Nele poderão passar veículos leves e pesados, ciclistas e pedestres. Serão 13 metros de largura de pista, dois metros de ciclovia, dois metros de calçada e um metro de canteiro.

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