Nova sede do INSS pode custar R$ 2,2 mi

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Nova sede do INSS pode custar R$ 2,2 mi

Até o fim do mês, protocolo de intenções será encaminhado ao governo local e HBB

aA instalação de um centro de referência médica anexa ao Hospital Bruno (HBB), na sede do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), é aprovada pelo presidente da entidade, Mauro Hauschild.

Em setembro, a administração municipal e o HBB apresentaram três possíveis áreas para construção da nova sede. Hauschild relata que a condição está ligada à escolha de um terreno e à construção da agência. “O imóvel será construído de acordo com o padrão do INSS.”

Segundo ele, das propostas mostradas, a que melhor atende a necessidade é a área onde estão as câmaras mortuárias, no bairro Florestal. Para viabilizar a negociação, o INSS elabora um protocolo de intenções.

Hauschild comenta que a partir desse documento, mesmo que haja troca da diretoria no órgão, o compromisso da nova sede permanece. “Vamos oficializar as condições e garantir à entidade que fará o investimento a certeza da permuta com a sede atual.”

A escolha da área no bairro Florestal leva em consideração a facilidade de acesso, possibilidade de área para estacionamento, além da proximidade da rodoviária.

Diante dos padrões de arquitetura impostos pelo INSS, a estimativa de investimento no novo prédio chega a R$ 2,2 milhões, para uma estrutura de até 800 metros quadrados.

Em comparação com a sede de Teutônia, de tipo quatro, com uma área construída de 300 metros quadrados, o investimento no prédio de Lajeado é R$ 1 milhão mais caro.

Perícias médicas

Afirma que o modelo de gestão do INSS apresenta modificações. Acredita que a partir do governo Lula, a previdência social passou por um processo de qualificação. Ele fez uma análise do atendimento prestado pela instituição no país e no Vale.

Lembra que o INSS ficou por muitos anos sem concursos públicos, o que acarretou deficiências no atendimento. Hoje, há uma sala de monitoramento em que é possível ver indicadores de atendimento, que envolvem tempo de espera, agendamentos de consultas e prazos de perícias.

No Vale, acredita que as contratações de cinco médicos peritos ajudaram na adequação dos agendamentos. Diz que o INSS estipula como normal o prazo de até 20 dias. No Brasil, há média é de 21.

No estado, Canoas é o mais problemático, com agendas marcadas até janeiro. Por lei, é estipulado prazo de até 45 dias. “Como temos condições de saber individualmente os problemas, é possível fazer um plano de ação.”

Hauschild relata que há dificuldade em nomear médicos peritos. Segundo ele, 45% dos inscritos nos concursos não prestam as provas e daqueles que são aprovados, 28% desistem antes da nomeação.

Perfil

Na presidência do INSS desde janeiro de 2011, Hauschild nasceu em Estrela, mas com menos de um ano foi morar com os pais a Bom Retiro do Sul. É formado em Matemática pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e em Direito pela UniRitter.

Foi entregador de jornal, trabalhou em frigorífico e lecionou para o estado em 1993. Foi candidato a prefeito de Bom Retiro do Sul, em 2000. Ingressou no INSS como procurador em 2002.

Anos mais tarde, foi procurador chefe da região sul, responsável pelo gerenciamento do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Entre 2005 e 2006, trabalhou em projeto do Ministério da Previdência Social e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) sobre um novo modelo de gestão do INSS.

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