Moradores da Linha Júlio de Castilhos reclamam de um depósito de lixo próximo das residências. Situação perdura há mais de três anos. O acúmulo dos materiais às margens da estrada ocasiona a proliferação de insetos e mau cheiro. O município desconhece o fato e se comprometeu a verificar as situações.
O terreno particular é alugado por um catador de lixo. Ele, segundo moradores, recolhe os materiais da rua, os coloca no depósito e mais tarde os encaminha à reciclagem. O que começou num pequeno paiol hoje soma mais de 400 metros quadrados. Apesar da cerca, os portões permanecem abertos, permitindo que animais invadam o local para revirar o lixo.
Outro problema citado por vizinhos é a proximidade do depósito ao frigorífico no bairro, estando a cerca de 30 metros. O Arroio que passa aos fundos do terreno está a menos de cem metros.
Alguns moradores reclamam do problema, mas temem prejudicar o catador, citando ser uma pessoa humilde, de baixa renda, que tira seu sustento do recolhimento de lixo. “Esperamos que o município o ajude, caso o depósito seja ilegal.”
O proprietário do terreno, Sílvio Ludwing está ciente da situação. Diz que a utilização do local é de responsabilidade do catador que alugou o terreno. Cita que este é trabalhador, auxiliando as pessoas e o município com seu serviço de recolhimento de lixo. Desconhecendo se há a presença de licença ambiental, diz que pedirá a retirada do material, caso não seja permitido.
Na tarde desta sexta-feira, responsáveis pelo Departamento Municipal do Meio Ambiente se comprometeram em visitar o local, ao serem informados da situação. Conforme a bióloga Ana Maria Ribas do Amaral , que está desde agosto no cargo como substituta, os proprietários devem ter licenciamento ambiental do município para poder ter depósito de lixo. Devem ser seguidos os critérios de armazenamento, evitando a poluição do solo, águas próximas e distanciamento de residências e demais estabelecimentos.
