Cidades pagam projeto para duplicar ERS

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Cidades pagam projeto para duplicar ERS

Cada município destinará R$ 8 mil para custear os projetos ambiental e econômico

aA Câmara da Indús­tria, Comércio e Serviços do Vale do Taquari (CIC-VT) fir­mou na tarde de ontem convê­nio com sete cidades da região. Elas pagarão R$ 53 mil para uma empresa de engenharia elaborar os projetos ambiental e econômico de duplicação das ERS 453, 130 e 129.

O pedido foi feito pelo secre­tário estadual de Infraestru­tura, Beto Albuquerque, à CIC – entidade responsável pela intermediação das negociações da obra. Ele garantiu que se os municípios custearem os proje­tos técnicos, o estado pagará o de execução.

Cada cidade terá de desem­bolsar R$ 8 mil. A empresa fará o Relatório Técnico de Vistoria Ambiental (RTVA) e o Estudo de Viabilidade Tecno-econômica e ambiental (EVTA). Eles aponta­rão se há possibilidade do tre­cho de Venâncio Aires até Mu­çum ser duplicado.

De acordo com o presidente Oreno Ardêmio Heineck, falta o aval do departamento jurídico de como a entidade deverá pro­ceder em relação à contração da empresa.

Os municípios analisam de que forma farão o repasse, mas devem encaminhar projeto de lei à câmara de vereadores para que aprovem o convênio e o repasse do recurso.

O trabalho deverá estar pron­to em novembro. Depois, será encaminhado ao Departamento Autônomo de Estradas de Roda­gem (Daer) para ser formaliza­do e incluído no orçamento de 2013. Ele deverá fazer o projeto de execução com previsão de término de seis meses.

Heineck antecipa que se hou­ver problemas de pagamento devido ao período eleitoral, a entidade assumirá os custos e aguardará o fim do processo para ser ressarcido.

Representando a Prefeitura de Lajeado, o secretário de go­verno Isidoro Fornari disse que o projeto é importante para as cidades porque melhorará o flu­xo de veículos e a qualidade da rodovia. Ele ofereceu a assesso­ria jurídica do município para auxiliar no processo.

A duplicação

O pedido é de que a duplica­ção das entidades comece no trevo da ERS-453 com a ERS-287 em Venâncio Aires e se encerre no bairro Fátima, em Muçum. São 70,3 quilômetros de exten­são, com cinco pontes no cami­nho. O dobro de distância da duplicação da BR-386.

Os municípios envolvidos no processo são Venâncio Aires, Mato Leitão, Cruzeiro do Sul, Lajeado, Arroio do Meio, En­cantado e Muçum. Estima-se que os custos do projeto che­guem a R$ 9 milhões e da obra a R$ 300 milhões.

O motivo da duplicação

Segundo presidente da CIC, o interesse em duplicar surgiu com o aumento do movimento da rodovia, que re­gistra 4,5 mil veículos por dia no pedágio em Cruzeiro do Sul e 12 mil por dia na rótula de Arroio do Meio. São em média 6,1 mil cami­nhões e outros tipos de veículos pesados.

Heineck diz que se deve analisar que o movimento aumen­te ainda mais com a chegada de novas empresas e o cresci­mento de outras. A Univates também é um fator relevante, são 3,5 mil alunos que passam pelo trecho à noite.

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