População disputa as últimas três mil doses

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População disputa as últimas três mil doses

Coordenadoria Regional de Saúde não tem mais vacinas contra o vírus da gripe A

aAs filas nos postos de saúde retratam a an­gústia da população em se vacinar contra o vírus H1N1. Ontem, a região recebeu as últimas três mil do­ses do estado. A maior fatia, 600 unidades, foi repassada para La­jeado. A orientação é procurar auxílio médico depois de qual­quer sintoma de gripe.

Segundo o responsável pela Coordenadoria Regional de Saú­de, Jolci Leo Bolsi, a vacinação terminou na maior parte do estado devido ao esgotamento das doses enviadas pelo Minis­tério da Saúde. A alternativa da Secretaria Estadual de Saúde é investir em tratamento com Tamiflu e em campanhas de pre­venção. Ao todo, o Vale recebeu 30 mil vacinas. Há o registro de dez casos confirmados de gripe A e uma morte.

Com a volta do frio e com o anúncio de que as vacinas ter­minariam, a administradora Fernanda Fischer procurou pela imunização ao meio-dia de on­tem. Enfrentou fila no posto de saúde do centro de Lajeado. Está preocupada em pegar o vírus por estar em contato diário com muitas pessoas no trabalho. “Se prevenir nunca é demais.” Acre­dita que a campanha de vacina­ção deveria ter iniciado antes do inverno, evitando a alta procura pelas doses.

Como diminuir a circulação dos vírus

– Higienizar as mãos com fre­quência;

– Utilizar lenço descartável para higiene nasal;

– Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;

– Higienizar as mãos após tos­sir ou espirrar;

– Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;

– Não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;

– Evitar aperto de mãos, abra­ços e beijo social;

– Reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, den­tro do possível, ambientes com aglomeração;

– Evitar visitas a hospitais;

– Ventilar os ambientes.

Fonte: Secretaria EstadualdeSaúde

Técnicos investigam causas

Os técnicos dos governos es­tadual e federal investigam as causas de mortes por gripe A no estado, e o Conselho Regional de Medicina (Cremers) se dispôs a avaliar o cuidado que médicos tiveram com as vítimas que morreram pela doença.

Atualização de dados feita hoje pela Secretaria Estadual da Saúde mostra que o número de óbitos aumentou de 29 para 33 no fim de semana. Foram dois em Porto Alegre, um em São Borja e outro em Cruz Alta. Nenhum foi vacinado.

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