As 240 famílias que moram na sede do município estão com o abastecimento de água interrompido desde a segunda-feira à tarde. O problema se deve ao vazamento em um dos quatro tanques localizados no centro. Alguns moradores buscam água para beber em poços artesianos de cidades vizinhas.
Técnicos da administração municipal suspeitam que a interrupção tenha ocorrido em função da quantidade de água bombeada ter superado o limite programado. De 90 mil litros por dia, passou para 120 mil.
Os funcionários ainda não encontraram o ponto do vazamento, por isso a população segue sem água por tempo indeterminado. Até o fechamento da edição, às 11h30min dessa sexta-feira, o problema persistia. A rede existe há mais de 20 anos e não há relógios de controle nem um mapeamento descrito.
O funcionário responsável pela manutenção das redes públicas, Ademir Scheibler acredita que o corte foi intencional. Os registros estão fechados, enquanto a equipe escava alguns pontos e tenta encontrar o vazamento.
Para amenizar o problema, a Secretaria da Agricultura abriu os registros nessa sexta-feira de manhã para que as famílias pudessem encher seus reservatórios. Depois, voltaram a ser fechados até que a situação se normalize.
Comunidade preocupada
Susana Antoniolli e Darli Rossini trabalham em um restaurante e enfrentam dificuldades no atendimento aos clientes. Susana diz que não há mais louça limpa. “Tem pratos empilhados.” Há 40 anos no ramo, Darli diz que cozinha com água de um poço artesiano. “Pegamos de balde, o jeito é improvisar.”
Na Escola Pedro Albino Müller, que atende 240 alunos da manhã e tarde, os estudantes buscam água com galões e baldes para beber e limpar os vasos sanitários.
