A sinalização das principais ruas do centro deve ser feita nos próximos dias. O problema ficou visível depois da nova pintura das faixas de segurança nas avenidas Alberto Pasqualini e Benjamin Constant, realizada esta semana. Em alguns pontos, as pessoas precisam correr para escapar dos veículos.
As faixas se localizam em diversos trechos em que há curvas, sem semáforos e com pouca visibilidade para os motoristas. Entre os locais mais críticos, destaque para a esquina da rua Júlio de Castilhos com a Av. Benjamin Constant, em frente ao Posto Faleiro e a esquina da rua General Mallet com a Av. Alberto Pasqualini.
O ponto mais perigoso está na esquina da rua Tiradentes com a Av. Benjamin Constant. Na tarde de terça-feira, o aposentado Mário Cícero Schereen precisou correr para conseguir cruzar a avenida. “É uma faixa burra (sic), escondida dos carros. Não entendo o por quê pintaram.”
Outro que reclama é Cláudio Assis Pereira. Ele é funcionário de supermercado e todo dia percorre aquele trecho para auxiliar no transporte de compras dos clientes. “O motorista sequer tem tempo de frear. E a outra faixa fica longe.” Sua irmã foi atropelada no fim do ano passado, quando tentava cruzar a mesma avenida, próximo do prédio do INSS.
Município admite problema
O chefe do Departamento de Trânsito, Luis Felipe Finckler reconhece que algumas faixas de segurança da área central foram pintadas em locais inadequados. “Estamos cientes desse problema e retiraremos algumas faixas.”
Ele informa que muitas foram apagadas e cita as das esquinas da Av. Benjamin Constant com as ruas Pinheiro Machado e Saldanha Marinho.
Critica que muitos pedestres optam por cruzar as vias em pontos perigosos, sem sinalização. “Os pedestres precisam se habituar a caminhar até os trechos seguros. Não adianta atalhar e correr perigo.”
Como exemplo, cita a rua Júlio de Castilhos. Segundo o diretor, foi sugerida a construção de canteiros nas calçadas onde inexiste estacionamento para evitar que os pedestres cruzem a via fora da faixa. “O canteiro serviria como obstáculo, e o pedestre seria obrigado a utilizar a faixa no meio da quadra.” A proposta nunca saiu do projeto.