PMDB recua e aceita ser vice do PT

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PMDB recua e aceita ser vice do PT

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Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

aA coligação em torno do nome de Ito Lanius como pré-candidato a prefeito foi cancelada na noite de ontem. Em uma reunião no Clube Tiro e Caça (CTC), com a maioria dos partidos aliados, o PMDB anun­ciou, nas entrelinhas, o acordo com o PT. Agora, o partido indicará um nome para o cargo de vice-prefeito na futura nominata.

O encontro durou quase duas horas. Mesmo com a pressão das cerca de 20 pessoas presentes, Lanius descartou a possibilida­de de ser o vice de Luis Fernando Schmidt, pré-candidato petista. Conforme ele, o PMDB precisa se valorizar mais.

Com isso, iniciou a negociata com os petistas. Lanius afirma que a decisão não é definitiva. Dependerá do PT em aceitar as propostas do então pré-candidato a prefeito, que serão encaminha­das à executiva peemedebista nos próximos dias.

Entre as exigências, está a in­clusão de um planejamento es­tratégico para o município e mais espaço no governo. “Não falo em termos de cargos, mas sim em po­der de decisão.”

A coligação firmada até ontem – e reafirmada na quarta-feira da semana passada, em reunião com o então parceiro Daniel Fontana, do PC do B -, foi desfeita. Alguns partidos ainda se decidirão sobre o caminho a seguir. Informações extraoficiais dão conta que PTB, PPS e PSD se juntam aos peeme­debistas. PSDB e PC do B devem se unir com o PP.O PV é a única incógnita.

Qualquer nome

O petista Schmidt aguarda uma posição oficial do PMDB. Para ele, Lanius é o melhor nome para com­por a dobradinha, mas diz que vai respeitar a posição do agora aliado. Qualquer nome indicado será acei­to pelo PT.

Schmidt acrescenta que as conver­sas iniciaram há tempos. O PDT foi outro que intensificou as tratativas. Antes com direito a indicar o vice à pré-candidatura, Enio Bacci – líder da sigla no município – declinou o cargo para seduzir o PMDB.

Fontana se abstém

Fontana sabia do encontro, mas desconhecia o teor. Tinha a informação apenas que se refe­ria às eleições. Ele não quis dar mais informações a respeito da decisão. Restringiu-se a comen­tar que os partidos têm liberda­de para escolher os caminhos a seguir.

A tendência é de que o PC do B se alie ao PP – repetindo o acordo firmado entre os dois partidos para Porto Alegre, en­cabeçado pelas senadora pro­gressista Ana Amélia Lemos e pela deputada federal comu­nista Manuela D’Ávila. Fontana nega que tenha conversado com o PP.

O presidente dos progressis­tas lajeadense, Marcelo Caumo, também nega as conversas.

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