Cinco pessoas tiveram de sair às pressas de casa no início da tarde de ontem, no bairro Vila Moça. Um incêndio, iniciado por volta das 13h30min, consumiu a residência de madeira. Em poucos minutos, a casa ao lado também pegou fogo. Porém, estava desabitada.
O caso foi na rua Antônio Bratti. A moradora Sinara da Silva, 29, alertou os familiares sobre as chamas ao perceber uma fumaça no quarto da mãe, Terezinha, 56. Aos prantos, as duas e o filho, 3, a sobrinha, 12 e a irmã, 15, saíram correndo da casa.
Gritos chamaram a atenção de Suelen Pereira, 14, parente dos proprietários da casa. Ela e os vizinhos ajudaram a família a retirar, pelo menos, todos os móveis e eletrodomésticos como televisão, geladeira, DVD, telefone, roupas e calçados.
Minutos depois, aconteceu uma explosão e o fogo tomou conta de toda a residência de madeira. A outra, também de madeira, foi consumida pelas chamas.
Os primeiros a chegarem no local foram o sargento da Brigada Militar, Fábio Ramos, e o colega Grasiano Andriolli. A casa em que iniciou já estava queimada e os dois tiveram de trabalhar para evitar que uma terceira residência fosse atingida, molhando as paredes.
Os Bombeiros chegaram cerca de 20 minutos depois do chamado. O fogo foi controlado cerca de duas horas depois, devido à capacidade de armazenamento de água do caminhão: cerca de 2,5 mil litros. O veículo teve de ser reabastecido.
Os moradores suspeitam que um curto-circuito tenha provocado o incêndio. Sinara e a família moravam há três meses no local. Agora, voltarão para o bairro Navegantes.
Ela conta que tinha poucos móveis, eletrodomésticos como televisão, geladeira, DVD, telefone, roupas e calçados. A casa, com cerca de 30 metros quadrados, era alugada e ela ainda não sabe como resolverá a situação, pois precisa conversar com o dono.
Desespero
Suelen se desespera ao lembrar dos gritos da prima e da possibilidade de ter sua residência atingida pelas chamas, onde mora há um ano. Ela e os pais, Vaneide e João Carlos Pereira, têm medo de continuar morando no local, por se preocupar com possibilidade de curto-circuito.
As duas residências são alugadas. Sinara desconhece qual foi o prejuízo e conversará com o proprietário para resolver a situação.
A polícia também conversará com o proprietário das casas para ver se há interessa em abrir um inquérito para descobrir as causas. Porém, os policiais suspeitam de curto-circuito na fiação da residência.