Prefeitos pressionam deputados contra ampliação de multas

Notícia

Prefeitos pressionam deputados contra ampliação de multas

Os prefeitos se encontram com os deputados para solicitar a reprovação do projeto encaminha­do pelo Tribunal de Contas do Es­tado (TCE), que altera os valores das multas aplicadas aos prefei­tos em caso de irregularidades na gestão. O encontro ocorre hoje, às 10h, na Assembleia Legislativa.

iA proposta está sem data para ser votada, mas encontra resis­tência dos prefeitos. Eles conside­ram o reajuste desproporcional. O aumento será de 1.333% na san­ção máxima. Hoje, os conselheiros podem cobrar dos gestores públi­cos, no máximo, R$ 1,5 mil. Caso aprovada, a sanção pode chegar a R$ 20 mil – sendo o valor mínimo de R$ 3 mil.

A mobilização é organizada pela Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs). Pela região, a Asso­ciação dos Municípios (Amvat) convidou todos os 41 prefeitos que integram a entidade. O presidente da Amvat e prefeito de Taquari, Ivo Lautert desconhece quantos participam do protesto.

Para Lautert, a proposta é abu­siva. “Eles querem cobrar muito para alguns erros que a gente não vê, como alguma data que não foi incluída no documento ou a falta de uma assinatura.” Reclama que os prefeitos desconhecem o teor das auditorias feitas pelos fiscais do TCE, inviabilizando eventuais correções nos processo irregular.

Violação de princípios

Para o TCE, o aumento é uma maneira de evitar a improbidade administrati­va. Em nota, afirma que a multa de R$ 1,5 mil é um “incentivo para a continui­dade de atos que violam princípios da administra­ção pública.”

O TCE impõe multa e recomenda que sejam evi­tadas as irregularidades, mas que muitos prefeitos negligenciam as sugestões e não pagam o valor im­posto. A proposta, segun­do o tribunal, institui uma pena proporcional ao dano ocasionado pelos prefeitos durante a gestão.

Acompanhe
nossas
redes sociais