Cúpula da AES Sul se explica para a região

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Cúpula da AES Sul se explica para a região

Os diretores estaduais da AES Sul atendem um pedido de líderes regionais feito há cinco anos. Eles se encontram hoje, às 9h30min, na sede da Associação Comercial e Indus­trial de Lajeado.

Na audiência, serão apre­sentadas as reivindicações à cúpula fornecedora de energia elétrica para a maioria dos mu­nicípios do Vale. A reunião é fe­chada.

pO encontro é um alento para a região, que enfrenta proble­mas de abastecimento energé­tico há pelo menos cinco anos. Durante esse período, diversas audiências foram solicitadas, mas nenhuma solução foi apre­sentada.

Estarão presentes os direto­res estadual, Antonio Carlos de Oliveira, Giovane Cruz (Comer­cial), Eduardo Girardi (Opera­ções), José Clayton (Técnico) e Thiago de Oliveira (Ouvidoria).

Conforme o presidente da Câ­mara de Indústria e Comércio regional (CIC-VT), Oreno Ardê­mio Heineck, o encontro com a diretoria estadual da con­cessionária foi provocado pelo presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Henrique Müller. Diver­sas entidades pediram a inter­venção de Müller na questão, em reunião realizada em 23 de março.

Para Heineck, a audiência não será usada para fazer crí­ticas severas à concessionária. Acrescenta que as entidades querem dialogar com a cúpu­la da empresa, mas espera que sejam apresentadas soluções. “Antes, as reuniões eram feitas com pessoas que não podiam decidir nada.”

Outros participantes são mais cautelosos. O presidente do Co­devat e reitor da Univates, Ney Lazzari salienta que será o mo­mento para externar os proble­mas enfrentados pela região.

Segundo ele, a concessionária sabe dos problemas, mas não espera mais do que uma ma­neira de aprofundar as reivin­dicações.

Descrença

Nem todos esperam grandes mudanças no abastecimento elétrico depois da reunião de hoje. O prefeito de Colinas, Gilberto Keller, representa a Associação dos Municípios do Vale (Amvat) no encontro.

Keler aponta três motivos para a desconfiança: a falta de manutenção e substituição de postes; falta de investimento; e promessas descumpridas. Cita como exemplo a reunião realizada no início do ano pela Amvat, em São Valentim do Sul.

Conforme Keller, os diretores regionais da concessionária apresentaram os investimentos que seriam feitos. Afirma que não foram realizados nenhuma melhoria neste período.

Cobra mais fiscalização por parte do estado, por meio da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Agergs). “Houve um comprometimento da AES Sul com os auditores, em que eram para encaminhar um cronograma de investimentos até 31 de dezembro, e nada foi feito.”

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