Morreu na manhã dessa quinta-feira o prefeito emancipacionista e um dos maiores líderes comunitários da cidade, Décio Afonso Mallmann (PSDB), 68.
Ele estava internado há duas semanas na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Marcelino Champagnat, de Curitiba, e teve complicações operatórias, depois de uma cirurgia para a retirada de um tumor cerebral.
O corpo de Mallmann foi trazido para Sério ontem, onde foi velado. O enterro ocorreu nesta sexta-feira, às 10h, no Cemitério Católico. A prefeita Dolores Kunzler decretou luto oficial de três dias no município.
Comunidade recorda atuação
O colega de política Sartori relembra dos momentos difíceis que passou com Mallmann, quando assumiram o governo municipal. Segundo ele, eram usados carros particulares para visitar às comunidades do interior. “Começamos do zero. O apoio e a parceria foram importantes”, se emociona.
Rejane Sartori, primeira secretária da Educação, recorda da forma que o prefeito tratava as pessoas. Segundo ela, Mallmann a incentivava progredir.
Valcir Corbellini, primeiro secretário da Agricultura e Meio Ambiente, diz que o patrimônio público era uma caneta, um caderno e uma mesa. No decorrer do governo foram comprados dois caminhões, alguns maquinários, construída a escola de educação infantil do centro da cidade e o ginásio de Arroio Alegre, além da pavimentação das principais ruas da cidade.
A instalação de computadores em todas as salas foi um de seus maiores avanços. Para a prefeita Dolores, a cidade perdeu um cidadão digno e reconhecido, um líder político que foi fundamental na construção e desenvolvimento do município.
Líder comunitário
Como prefeito, Mallmann participou da emancipação do distrito de Vila Sério, em 1992. Foi presidente do Círculo de Pais e Mestres (CPM) da Escola Estadual Pedro Albino Muller, de 1973 a 1981. Como líder religioso, se envolveu nas questões da Paróquia São José.
Fundou o CTG Querência do Sério. Ele participava de eventos tradicionalistas, em especial de cavalgadas das quais era admirador e levava os netos.
Mallmann assumiu o governo municipal de 1993 a 1996 com o vice-prefeito Ivanir Sartori, pelo PDT. De 1997 a 2000, foi secretário da Administração.
ju<f'��PS�yle='font-size:11.0pt; mso-bidi-font-family:"Oranda Cn BT";color:black'>Pedroso diz que essa escolha é feita pelo próprio contribuinte. “Depende da necessidade. Se o usuário tem como ir para outra cidade, ele pode escolher a agenda mais próxima.”Com o envio de mais médicos à região, o diretor afirma que a meta é atingir em torno de 30 perícias por dia em Estrela, Taquari e Encantado.
Demora causa transtornos aos contribuintes
A autônoma Elaine Elisabete Medeiros aguarda desde 13 fevereiro a perícia de reconsideração. Em 2011, o pedido de auxílio doença foi negado. Desde então, tem dificuldade para trabalhar.
Nessa quinta-feira, depois de mais de um mês, aguardava na fila da agência de Lajeado pelo novo exame. Conta que a espera pelo benefício trouxe problemas financeiros, pois as dores nos braços dificultam o trabalho.
O vereador de Estrela, Cristiano da Rosa (PMDB) criticou na sessão de segunda-feira, a demora para agendar as consultas. Informou casos de pessoas que necessitam de agilidade para atestados com mais de 30 dias. “Esses trabalhadores correm o risco de perder o emprego.”