Moradores do Verdes Vales exigem sossego

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Moradores do Verdes Vales exigem sossego

aMoradores da Av. Avelino Tallini, no bairro Verdes Vales, se organizam para reclamar da movimentação de automóveis, arruaça e barulho, principalmente nas noites de sexta-feira a domingo.

Segundo o presidente da associação de moradores, Adão Nunes, o espaço ao lado do complexo esportivo da Univates poderia ter rondas mais frequentes ou a presença fixa de um policial nesses horários. “Quando a polícia vai embora, todos voltam.”

Na quarta-feira, às 19h30min, eles se reúnem com o Departamento Municipal de Trânsito e a Brigada Militar (BM) no Centro Comunitário Nossa Senhora de Lourdes. Na ocasião, oficializam um pedido de providências.

Alegam que o local, onde o metro quadrado é o mais valorizado da região, se tornou ponto de encontro de quem aproveita as noites para realizar rachas, ouvir música em alto volume e, supostamente, consumir drogas. O acúmulo de lixo é outra reclamação dos moradores.

Muitos são de municípios próximos, como Arroio do Meio e Estrela. “Durante as manhãs e tardes não há problema”, salienta Nunes. “Centenas de famílias aproveitam o local com tranquilidade.” Ele diz que no encontro aberto à comunidade e imprensa serão ouvidas reclamações e sugestões para amenizar o problema.

O coordenador do departamento de trânsito, Luís Felipe Finkler diz que o reforço no policiamento é uma medida importante. Outras formas de solucionar o problema são a instalação de redutores de velocidade, proibição de estacionamento em alguns pontos e a instalação de câmeras de monitoramento.

Serão ouvidas sugestões de moradores para encontrar a melhor alternativa. Para ele, não é aceitável prejudicar quem aproveita e respeita o local em função de poucos vândalos.

Autuação da BM

O capitão Luciano da Silva Johann representa a BM na reunião com os moradores do Verdes Vales. Ele diz que na madrugada dos dias 12 e 5 de fevereiro foram realizadas operações no local que resultaram em três prisões e na apreensão de mais de 25 carteiras de habilitação, a maioria por ter se recusado a realizar o teste do bafômetro.

Não é possível deslocar uma viatura exclusiva para o local, mas o trabalho de ronda foi intensificado nos horários mais críticos para coibir o som alto e os motoristas embriagados. As multas que ultrapassam os R$ 900, a apreensão da carteira de motorista por entre 1 a 12 meses que exige um curso de reciclagem são formas de punição a estes infratores.

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