Executivo aprova criação do Fundaparque

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Executivo aprova criação do Fundaparque

A administração munici­pal aceitou o protocolo de entidades para a criação de uma funda­ção que gerencia os parques da ci­dade. O pedido foi feito no fim de 2011. Agora, aguardam a reposta de apoio de outros institutos para dar continuidade ao projeto.

O Fundaparque é discutido há mais de dez anos por entidades da cidade. O projeto foi rejeitado em diversos governos e voltou em 2011 à discussão com força. Des­de março de 2011 o grupo espera a resposta da Câmara de Vereado­res para construir a sede dentro do parque.

O presidente anterior, Paulo Adriano da Silva, o Tóri, (PPL) não respondeu por que era contra a proposta. Se o Legislativo se unir aos demais, o grupo terá mais for­ça para solicitar o espaço. O presi­dente da Acil, Walmor Scapini diz que a resposta dará continuidade ao trabalho.a

Orçado em mais de R$ 40 mi­lhões o Parque do Imigrante é o principal interesse do grupo – As­sociação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil), Univates e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Sindi­lojas e União das Associações de Moradores dos Bairros de Lajeado (Uambla). Para recebê-lo terão que provar que ele permanecerá aces­sível à população.

Com 60 mil metros quadrados de área física o parque é palco de eventos como Expovale, Agroind e Construmóbil. Para mantê-lo são gastos por mês mais de R$ 20 mil em custos operacionais, além de outros valores usados para obras. No local são realizados campeo­natos de futebol, rodeio, grupo de patinação, provas de autoescola, entre outros.

Até agora o que existe é uma minuta da Fundação no estatuto na Acil. Ela deve ser criada por uma entidade privada. Depois, o município cria uma lei de Cessão de Uso e Direito de Gerenciamento do Parque, o qual os vereadores terão que aprovar. Na lei será es­pecificado que a propriedade vol­ta ao poder do município caso a Fundação encerre as atividades.

A Fundação terá que manter toda a estrutura do parque. O que é a vantagem para a adminis­tração municipal. O espaço será mais bem aproveitado, porque terá um gerenciamento e recur­sos próprios. Para reformar o lo­cal a Fundação pode buscar um financiamento ou participar de um Programa do Ministério da Cultura.

O grupo pretende criar cargos de responsabilidade para admi­nistrar o local e assim encontrar uma forma dele manter-se sozi­nho sem auxílio de recursos mu­nicipais ou de alguma entidade específica.

Segundo o secretário de In­dústria e Comércio de Lajeado, Carlos Alberto Martini, o mu­nicípio é favorável à proposta do grupo, mas quer respaldo da comunidade.

“FUNDAPARQUE: O projeto prevê a construção de um Centro de Eventos no Parque do Imigrante, com valor es­timado em R$ 16 milhões”

Exemplo a seguir

Em Bento Gonçalves 12 entidades se uniram e cria­ram a Fundaparque. Depois da licitação a entidade as­sumiu a administração do parque da cidade tornando ela uma das maiores estru­turas para eventos do país.

O patrimônio continua sendo da prefeitura, mas a fundação é mantenedora. Todos os recursos ganhos em eventos são revertidos em melhorias no parque. Ele tem área territorial de 322.566 metros quadra­dos e espaço coberto e climatizado de 58 metros quadrados.

O local dispõe de torre de telefonia, internet, cobertu­ra Wireless, reservatórios de água próprios, estaciona­mento asfaltado, permitin­do um fluxo de 2,5 mil au­tomóveis dentro do Parque.

Projeto em estudo

– Construção de um Centro de Eventos. Estima-se que se­jam investidos R$ 16 milhões em obras. O esboço do pro­jeto foi confeccionado por um arquiteto de Lajeado e o estu­do de viabilização feito pela Univates;

– O ambiente abrigará um teatro, sala de espetáculos e salas de estudo. No local também devem ser oferecidas salas para as entidades como Acil, Lions Clube, Rotary Clu­be, entre outros, que colabo­rarão com as despesas;

– O parque deverá estar aberto todos os dias para ha­ver fluxo de pessoas;

– Deverão ser construídos pavilhões com estrutura ade­quada para exposições;

– Os recursos poderão vir da prefeitura, incentivos fis­cais, entidades e doações de terceiros;

– As entidades espelham-se no projeto da arquiteta Adria­na Nunes Machado, concluí­do em 2008 para a Universi­dade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs);

– No projeto acadêmico, será construído um novo edi­fício de quatro pavimentos distribuídos nas áreas empre­sarial, sindicatos patronais, clubes de serviço e eventos;

– Na área empresarial, sin­dicatos patronais e clubes de serviço, ficam as infraestrutu­ras das sedes, como salas de reunião, recepção, refeitório, midiateca e biblioteca empre­sarial, entre outros;

– A área de eventos terá au­ditório com no mínimo 900 assentos com cabines de tra­dução simultânea, salas de som e projeção e salas mo­dulares.

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