Conclusão do posto de saúde atrasa 13 meses

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Conclusão do posto de saúde atrasa 13 meses

A promessa de inaugura­ção do prédio do Posto de Saúde Central era para o fim de 2010. Sob alegação de que o governo federal descumpriu o acordo – deixando de enviar R$ 90 mil de uma emenda parlamentar de 2006 – a administração munici­pal garante que até o fim do ano a obra ficará pronta.

A edificação começou em 2009. Pelo projeto, serão 578,29 metros quadrados de área construída no térreo e 606,20 no segundo pavi­mento. O prédio fica na rua Ge­neral Osório, em frente à Escola Municipal de Ensino Infantil São João, no bairro Oriental.

esEm 2011, a Central de Projetos do município formalizou pedido para a União agilizar o repasse ou encerrar o convênio. Até hoje, não houve resposta. Pela lei, a admi­nistração municipal não pode as­sumir a despesa, sob pena de res­ponder por renúncia de despesa ao Tribunal de Contas do Estado.

Conforme a secretária de Saú­de, Adriane Mallmann, o projeto foi dividido em quatro etapas. A parte que precisa da verba federal corresponde ao térreo, local previs­to à instalação da farmácia bási­ca. Caso o convênio seja anulado, Adriane afirma que o município assumirá o investimento.

No posto em construção, o se­gundo pavimento está quase pronto, faltam os acabamentos internos. Hoje, a empresa vence­dora da licitação monta a estru­tura do telhado.

Segundo Adriane, a próxima etapa, que corresponde ao térreo – hoje só com as vigas prontas – vai à licitação nos próximos me­ses. Em seguida, para finalizar o posto, serão feitos o cercamento, pavimentação e as duas entradas, uma à farmácia, pela Av. Rio Bran­co e a outra para o atendimento ao público, na General Osório.

No novo posto funcionarão os se­tores de perícias médicas e autori­zação de internações hospitalares, central de marcação de consultas, atendimento odontológico e clíni­co, além da farmácia básica.

Estão orçados R$ 1,6 milhão à obra. A quantia em atraso corres­ponde a 5,6% do total.

Gasto em aluguel ultrapassa R$ 13 mil

O atraso na inauguração onera o município. No prédio onde funciona o posto central, na rua Coronel Bri­to, são pagos cerca de R$ 1 mil por mês em aluguel.

De acordo com a secretária, o es­paço é insuficiente para atender a média de 500 pacientes por dia. Os serviços prestados são consultas mé­dicas, entrega de medicamentos, va­cinação e outros. O atendimento é de segunda à sexta-feira, das 7h às 21h.

População lamenta demora

A doméstica Maria Clair dos San­tos, 47, moradora do loteamento Marmitt, vai ao posto central todos os meses para pegar os medicamen­tos contra a hipertensão. Usuária do Sistema Único de Saúde (SUS), consi­dera o atendimento de boa qualida­de. O problema é o deslocamento. “Fica um pouco longe.”

Para Maria, a localização mais próxima do centro trará mais co­modidade às pessoas que, como ela, utilizam ônibus.

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