Escola desenvolve projetos de sustentabilidade

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Escola desenvolve projetos de sustentabilidade

Ir além das atividades propostas pelo currículo escolar, desenvolvendo ações socioeducativas, que promovam a conscientização com a preservação do ambiente é a pretensão da Escola Municipal de Ensino Fundamental João Batista de Mello.

Conforme a vice-diretora, Silvia Dalltrozo, 35, o tema principal do colégio neste ano está voltado ao ambiente. Ela ressalta que algumas regras passaram a vigorar desde o começo das aulas, como a proibição de consumir refrigerantes e balas dentro da escola.

projetoEm sala, alunos e professores debatem sobre a separação do lixo, aquecimento global e compostagem. Um dos temas que mais movimentou a instituição neste ano foi sobre enxurradas, sendo que em abril, a escola foi completamente alagada.

Durante o ano, os alunos confeccionam cartazes e objetos decorados com materiais reciclados. Plantam flores nos arredores da instituição e fazem caminhadas nas ruas recolhendo lixo.

Silva reforça a importância de praticar esses conceitos em casa e em ambientes públicos. Ela ressalta que os professores aceitaram a ideia e começaram a trabalhar sobre o tema.

Projeto motiva estudo

Para a professora de Geografia, Edilaine Wickert, 29, a teoria é insuficiente para conscientizar os alunos. Na prática, ela desenvolve atividades educativas com estudantes da 6ª série.

O projeto é direcionado à industrialização e urbanização, no qual os alunos criam maquetes de cidades sustentáveis. Os materiais são recicláveis e cada grupo de estudantes é responsável por trazê-los de casa.

Os alunos projetaram dois tipos de cidades: uma movida pela energia eólica e outra pela solar. Os asfaltos são feitos com a reciclagem de pneus. As informações foram buscadas pela internet e em documentários. A professora diz que trabalhou sobre um documentário espanhol, onde não há despejo de lixo nas ruas. “Queremos tornar este tipo de projeto sustentável mais próximo da nossa comunidade.”

Edilaine diz que a cada ano monta trabalhos de urbanização, mas neste ano o estudo é feito de forma mais aprofundada. “Temos que conscientizar nossos jovens a preservarem o ambiente em que vivemos.”

Alunas da 6ª série, Taís Becker, 12, e Tatiane Juchum, 12, trabalharam em grupo para construir as maquetes. Foram utilizados materiais como garrafas, caixas de papelão e borracha.

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