Morador de rua confessou duplo assassinato

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Morador de rua confessou duplo assassinato

Sem marcas de tiros ou facadas, a Polícia Civil confirmou na tarde de ontem que os dois homens

foram mortos com golpes de pedaços de madeira. Paulinho
de Souza, 45 anos, morador de rua e catador de lixo confessou
ter matado Lermen. Por não ter sido preso em flagrante, deverá responder o processo em liberdade. Segundo o delegado João Alberto Selig, o autor do outro assassinato é um rapaz de 28 anos, que está foragido.
Selig informa que o crime ocorreu
depois de uma discussão, por volta das 16h de quinta-feira, no porão de uma casa na rua Doutor João Carlos Machado, no centro. O local serve como sede da equipe Schtena, que disputa a gincana The Horse. Os assassinos teriam brigado por causa de um cartão bancário de Crone, com o qual ele recebia sua pensão. “Os dois queriam pegar este valor.”
Os mortos foram encontrados às 16h de sexta-feira. Estavam com fraturas no crânio, localizadas
acima dos olhos. Um dos corpos estava sentado, escorado
na parede. O outro deitado com as pernas cruzadas.
Selig adianta que a polícia intensificará a fiscalização e

Sem marcas de tiros ou facadas, a Polícia Civil confirmou na tarde de ontem que os dois ho­mens foram mortos com golpes de pedaços de madeira. Pauli­nho de Souza, 45 anos, morador de rua e catador de lixo confes­sou ter matado Lermen. Por não ter sido preso em flagrante, deverá responder o processo em liberdade. Segundo o delegado João Alberto Selig, o autor do outro assassinato é um rapaz de 28 anos, que está foragido.

crimeSelig informa que o crime ocor­reu depois de uma discussão, por volta das 16h de quinta-feira, no porão de uma casa na rua Doutor João Carlos Machado, no centro. O local serve como sede da equipe Schtena, que disputa a gincana The Horse. Os assassinos teriam brigado por causa de um cartão bancário de Crone, com o qual ele recebia sua pensão. “Os dois queriam pegar este valor.”

Os mortos foram encontrados às 16h de sexta-feira. Estavam com fraturas no crânio, locali­zadas acima dos olhos. Um dos corpos estava sentado, escora­do na parede. O outro deitado com as pernas cruzadas.

Selig adianta que a polícia intensificará a fiscalização e as abordagens no local. Mas, afirma que isto é insuficiente para evitar a aglomeração de delinquentes. “É preciso inter­venção do poder público e dos proprietários para dificultar a entrada de estranhos no local.” Sugere que o local seja cercado ou até demolido, caso não haja um plano de reaproveitamento do imóvel.

As vítimas

Os mortos tinham em comum o fato de serem vistos pelas ruas bebendo e dormindo em bancos de praça ou casas abandonadas. Lermen tinha 36 anos, era naturalde Cândido Godói, e possuía carteira profissional de caminhoneiro.

Não estava exercendo a função e sua presença em Arroio do Meio é uma incógnita. Crone, 36 anos, era morador da cidade, e ex-funcionário da administração municipal. Conhecido pelo apelidode “Sexta”, estava afastado do trabalho devido a problemas com álcool.

Grito às 2H

Apesar de Souza ter confirma­do o horário das mortes, mora­dores próximos do local do cri­me garantem ter ouvido um grito por volta das 2h de sexta-feira. A afirmação foi dada por um vi­zinho, e por um homem que está hospedado no segundo andar do hotel localizado em frente à casa. Um guarda de rua, que trabalhava na madrugada de quinta para sexta-feira, confirma que viu Paulinho de Souza deixar o local do crime, e que ele te­ria perguntado o horário para o guarda. Era 2h30min.

Os mortos tinham em comum o fato de serem vistos pelas ruas bebendo e dormindo em bancos de praça ou casas abandonadas. Lermen tinha 36 anos, era natu­ral de Cândido Godói, e possuía carteira profissional de caminho­neiro. Não estava exercendo a função e sua presença em Arroio do Meio é uma incógnita. Crone, 36 anos, era morador da cidade, e ex-funcionário da administração municipal. Conhecido pelo apeli­do de “Sexta”, estava afastado do trabalho devido a problemas com álcool.

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