Vendas de Páscoa podem crescer 25%

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Vendas de Páscoa podem crescer 25%

A 18 dias da Páscoa, os chocolates lotam as prateleiras do varejo da região. Para suprir a demanda e garantir lucro, empresas criam postos de emprego e apostam na criatividade.

Um balanço divulgado, na semana passada, pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) mostra que mesmo com o chocolate em torno de 7% mais caro que em 2010, a expectativa do setor varejista é de que a venda do produto aumente cerca de 25%.

O gerente de uma fábrica de chocolates artesanais sediada em Costão, Harri Schneider, diz que recentemente nove funcionárias foram contratadas para atender a demanda da produção.

pascoaCom o Natal e o Dia das Mães, a data é considerada pico de vendas da empresa que utiliza mão de obra, exclusivamente, feminina. A expectativa é de que após o período, cinco funcionárias permaneçam.

A projeção do Sistema Nacional de Empregos (Sine) é de que sejam criados em torno de 1,3 mil empregos temporários no estado. Cerca de 30% deles com chances de efetivação.

Schneider diz que até o dia 20, serão produzidas em sua empresa em torno de 14 toneladas de chocolates, o dobro de 2010, e milhares de unidades de pão de mel.

Ele diz que os produtos custarão cerca de 5% mais caro que em 2010. “A margem poderia ser maior, mas buscamos consolidar nossa marca no mercado.”

Segundo ele, a Páscoa comemorada dois meses após o investimento em materiais escolares e em temperaturas mais amenas motiva a projeção de crescimento em cerca de 45% em relação a 2010.

Schneider avalia que as indústrias brasileiras de chocolates artesanais vivem um momento de consolidação de espaço fora do circuito dos supermercados. “Com a garantia de procedência, qualidade e personalização de produtos, ficamos cada vez mais conhecidos. A nossa aposta deu certo”, comemora.

De acordo com o comprador de uma rede de supermercados de Lajeado, ao todo serão oferecidos mais de 200 produtos relacionados à data.

Ele diz que a novidade são os ovos com recheio entre camadas, denominados trufados. Eles custam cerca de 30% mais caro que os maciços nas empresas artesanais e em torno de 45% nos supermercados.

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