A cobrança por melhores condições de segurança para pedestres e motoristas é reivindicada há mais de uma década a órgãos estaduais e à concessionária da rodovia, inclusive com diversos abaixo-assinados.
Inconformados com a intolerância e falta de ações concretas, a população irá bloquear a RS–129, nas proximidades da empresa Evetur Turismo na tarde desta, sexta-feira, dia 25, por volta das 17h30min.
A manifestação é reflexo da ocorrência de sucessivos acidentes. Na última semana, duas mortes foram registradas, entre elas, uma criança de onze anos de idade.
O ato público está sendo propagado na comunidade como “Corrente pela Vida”, e tem a coordenação da Câmara de Vereadores, contando como o apoio de entidades representativas, lideranças empresariais e setoriais.
Segundo o presidente da Câmara, Valdecir Gonzatti, a intenção, é sensibilizar os órgãos públicos estaduais para que tomem medidas quanto ao grande número de mortes no trecho. “Queremos a implantação de lombadas eletrônicas ou redutores de velocidade. Como está, não pode ficar”, observa.
O que diz a Sulvias
O gerente para Assuntos Institucionais da Concessionária Sulvias, engenheiro Fernando Froes, diz que está sendo elaborado um projeto para construção de um binário no posto Peteba, exemplo daquele que foi construído na RST–453, em Venâncio Aires, nas imediações da Fumageira CTA.
Chega de promessas
O prefeito, Paulo Costi, diz que a concessionária teve tempo suficiente para executar as obras reivindicadas pela comunidade. “Tentamos resolver este assunto pelo diálogo e fomos iludidos. Chega de promessas. Queremos uma solução urgente”, comenta.
Cristiane Schuler, reclama que no local não existem faixas de segurança e nem acostamento. “Precisamos fazer algo para reduzir a velocidade”, opina.
Salete Klauck, cunhada de Ademir Dalprá que morreu no dia após acidente, próximo ao trevo principal de acesso à cidade, no quilômetro 71, Bairro Santa Clara, cobra maior rigor na fiscalização.
Observa que a imprudência e o excesso de velocidade são os motivos para tantas mortes. Antônio Luís Genesini diz que os motoristas não respeitam os pedestres. Reivindica além da colocação de uma lombada, maior sinalização e colocação de faixas.
José Robin, diz que uma das saídas seria a construção de uma rótula, seguindo o modelo daquela que foi instalada na entrada da cidade de Arroio do Meio.