Campings ressurgem após a enchente

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Campings ressurgem após a enchente

Marques de Souza – Há cinco me­ses cerca de 80% do mu­nicípio foi atingido por uma das enchentes mais violentas já registradas no Vale do Taquari – se­gundo os documentos, a maior desde 1919. A força das águas destruiu mora­dias, propriedades rurais, cemitérios, estradas e os campings, pelos quais o município é conhecido em todo estado. capa

Aos poucos alguns deles começam a ser recuperados e são preparados para rece­ber os veranistas a partir de novembro, quando se inicia a temporada. Os prejuízos causados ainda são visíveis, mas o trabalho incansável de dezenas de pessoas e máquinas aos poucos muda o cenário. No Camping do Stakão há duas sema­nas iniciou-se o trabalho de reconstrução de parte das barracas e das casas destruídas. O proprietário Dorival Stake explica que o prejuízo passou de R$ 100 mil. “Apesar da tristeza de ver anos de trabalho levados pela enxurrada, não pode­mos desistir. Acredito que a maior parte estará recupera­da até o verão”, adianta.

Stakão explica que as obras para reconstrução das barracas e das casas estão em ritmo acelerado. “Esta­mos reconstruindo tudo e respeitando as exigências ambientais. Em breve volta­remos a ser a Capital Gaúcha dos Campings”, projeta.

Trabalho redobrado

O pedreiro Adelar Darci Datsch, 53 anos, explica que a jornada é de 12 horas diárias para dar conta do trabalho. “A maioria que tem barraca reconstruirá. Com a ajuda e soma de es­forços tudo voltará ao nor­mal”, observa. Datsch citou que a solidariedade foi um dos pontos fundamentais para iniciar a reconstrução da cidade.

Saiba mais

A administração oferece serviços de máquinas para au­xiliar na retirada de entulho e do lixo que ainda estão acumu­lados nas margens do rio. A maioria dos campings destruí­dos iniciou a recons­trução. O secretário da Administração, Alécio Weizemann, acredita que todos deverão reerguer suas estruturas para receber veranistas no próximo veraneio. “Estamos fazendo de tudo para ajudar toda comunidade a recuperar os preju­ízos”, comenta.

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