O secretário de Obras, Carlos Castro, solicitou ao Legislativo providências devido às ofensas feitas pelo vereador Flávio Bruch (PP) na última sessão. Na ocasião, Bruch disse que o secretário tem “chifres na cabeça” e fez afirmações inadequadas, envolvendo questões pessoais. Atendendo ao Regimento Interno, o presidente da casa, Rodrigo Wommer (PP), iniciou os procedimentos para a abertura de uma comissão processante formada por três vereadores sorteados: Lairton Heineck – PP (presidente), Ivo Pavi – PMDB (vice) e Aline Rohring – PT (relatora).
A comissão terá cinco dias para apresentar cópias dos documentos da denúncia a Bruch. A partir desse momento, ele terá dez dias para apresentar provas em sua defesa. Recebida a defesa, a comissão terá cinco dias para apresentar um parecer sobre o prosseguimento ou arquivar a denúncia. Se a comissão decidir, processar Bruch deve solicitar ao presidente uma convocação para sessão extraordinária de julgamento.
Sessão de julgamento
O primeiro ato será ler o processo na íntegra, em que cada vereador terá 15 minutos para falar sobre o assunto. O denunciado terá duas horas para fazer sua defesa. Após, todos vereadores, inclusive o presidente, farão a votação secreta. Caso dois terços (seis vereadores) votarem pela cassação, o Legislativo expede o decreto de cassação e convoca o primeiro suplente para ocupar o cargo, nesse caso, Paulo Lucian. Caso contrário, se o número não chegar a seis votos, o presidente terá de proclamar o arquivamento do processo.