Perigos colocam motoristas em alerta

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Perigos colocam motoristas em alerta

Com mais de 16 mil carros para uma po­pulação de 30 mil pessoas, o problema que gerou discussão em Lajeado agora está em pauta em Es­trela. O alto número de carros para poucos locais de esta­cionamento e ruas projetadas para um número expressiva­mente menor de automóveis. Uma reunião marcada para esta quinta-feira na câmara de vereadores do município, envolvendo poderes Legisla­tivo, Executivo, associações de moradores e Brigada Militar discutirá maneiras de resolver alguns problemas, entre eles a falta de vagas para estacionar no centro da cidade. Segundo o diretor de trânsito de Estrela, Laoni Heiermann, uma das possi­bilidades seria a instalação de um sistema de cobranças com tempos determinados para cada carro permanecer estacionado da mesma forma como hoje é realizado em Lajeado. “Estamos estudan­do, mas precisamos uma viabilidade econômica e dentro da lei. Alguém teria que assumir esse serviço com funcionários cadastrados”, observa.

transitoOutro problema que será discutido durante o encontro é a insegurança da Av. Rio Branco. De acordo com o Heierman, a média de um veículo para cada 1,8 pessoa faz com que muitas vezes o tráfego se torne lento e resulte em pequenos aci­dentes. “Na Av. Rio Branco, em horários de pico, são 34 carros por minuto. E a média daquela via é de 10 mil veí­culos por dia”, informa. Para o presidente da União das Associações de Moradores de Estrela (Uame), Celso Machado, o assunto será abordado pela entidade, que reivindicará junto aos pode­res Executivo e Legislativo, a instalação de dois novos semáforos. O primeiro ficaria no cruzamento da avenida com a rua Balduíno Pedro Vier, esquina com o Posto Pinguim 2. A outra, na rótula entre a Av Rio Branco e rua Coronel Brito. O dire­tor Heierman confirma que a primeira requisição será atendida e encontra-se em licitação. “Mais aparelhos serão instalados em outros pontos, apenas vamos anali­sar onde é mais necessário”, afirma.

Testemunhas do perigo

A preocupação não pertence apenas às autori­dades. Moradores e trabalhadores daquela região testemunham os perigos pelos quais os motoristas e pedestres passam todos os dias. Trabalhando há sete anos no posto de combustível localizado no cruzamento da Av. Rio Branco com rua Balduíno Pedro Vier, a frentista Rejane Berwanger afirma que perdeu a conta do número de acidentes que testemunhou. “Sinceramente eu não sei o número, mas são corriqueiros. Principalmente aos finais de semana, um pouco antes da noite”, salienta. Ela diz que os acidentes envolvem carros, motocicletas e até ciclistas. “Vi pessoas sendo atropeladas aqui também”, garante. Para Carlos Antônio Schefer, que mora próximo da rótula da rua Coronel Britto, aquele local está entre os mais críticos do município. “Não são apenas acidentes. O problema é a lentidão que causa ao trânsito”, observa, acrescentando que a ins­talação de um semáforo resolveria os problemas.

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