Apesar de a meteorologia não ajudar nos meses de setembro a novembro, devido aos poucos dias ensolarados, a exportação de flores e hortaliças da localidade de Forqueta cresce cada vez mais. Cidades como Nova Bréscia, Encantado, Roca Sales, Lajeado, Santa Clara do Sul, Cruzeiro do Sul, Forquetinha, Marques de Souza, Travesseiro e Arroio do Meio são as principais compradoras de um produto feito com muita água e calor, ingredientes necessários para germinar sementes de até R$ 0,30 a unidade. O grão, considerado caro, é híbrido, por isso gera maior número de frutos de tamanhos singulares. “Temos que avaliar quantos tomates, por exemplo, serão colhidos deste único grão híbrido, que é caro, mas vale a pena”, destacou o produtor Renato Alberto Backendorf. Ele segue a profissão do pai há 20 anos, semeando em grandes estufas, mas começou num espaço pequeno de 20 metros quadrados. Hoje, ele tem 24 estufas de 11 metros de largura por 24 de comprimento. Ao ano, divididas em cinco colheitas, são produzidas mais de 32 mil bandejas de hortaliças, como alface, cebolinha, salsa, pepino, rúcula, tomate entre outros, sem contar a venda de um milhão de mudas de cebolas.
A perspectiva de crescimento é ainda maior para 2010, pois novas estufas estão sendo construídas, porque não há mais espaço naquela terra. “Temos outro terreno e queremos começar a produzir lá”, antecipa Backendorf.
Um dos principais clientes é a Associação Rural de Lajeado (Arla) que de abril até novembro poderá dispor aos seus clientes as flores, produzidas no calor para embelezar no inverno.