A queda expressiva na arrecadação municipal foi o principal tema abordado pelo secretário de Agricultura, Evaristo Bronca, durante participação na sessão da Câmara de Vereadores, feita na segunda-feira, 7.
Convidado pelos parlamentares, o secretário detalhou os desafios enfrentados pela pasta e destacou os impactos diretos das estiagens e enchentes sobre a economia local.
Segundo Bronca, apenas a atividade primária registrou uma retração de R$ 1,619 milhão nos cofres públicos. Ao somar os prejuízos também nos setores da indústria, do comércio e dos serviços, a perda ultrapassa os R$ 4 milhões.
“Como agricultor, precisamos refletir sobre como aumentar nossa arrecadação e incentivar o produtor. As perdas com os eventos climáticos são muito grandes”, afirmou.
Entre as dificuldades relatadas, está a prestação de serviços de horas-máquina. Agricultores que realizaram o pagamento pelos serviços em 2022, 2023 e 2024 ainda aguardam a execução. “Temos pouco maquinário e uma demanda reprimida. Agora abre o programa para 2025 e precisamos atender aos atrasos e às novas solicitações. A parceria com a Secretaria de Obras é fundamental para conseguirmos avançar”, explicou.
O secretário também alertou para a situação crítica do Departamento de Meio Ambiente. A perda do convênio Mata Atlântida, em 2023, tem impedido a emissão de licenças ambientais. “São 58 inquéritos civis que precisam ser respondidos. Sem isso, não há como recuperar o convênio. Ainda não encontramos uma solução para esse problema, que está travando o setor”, avaliou.