A estiva, destruída pelo Rio Forqueta na manhã de quinta-feira, 3, não será reconstruída, afirma o diretor-presidente da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), Luís Fernando Vanacôr. Avaliação inicial apontou danos estruturais significativos.
Tres galerias foram levadas, e as restantes, concretadas, cederam. Outro fator é o nível do rio. Para a construção de uma nova travessia seria necessário uma redução de dois metros, o que pode demorar. Com a liberação para caminhões da ponte da ERS-130, na próxima semana, fluxo de veículos pesados será direcionado à rodovia.
A água subiu depois das chuvas nas cabeceiras e a força da correnteza desencaixou galerias da estiva instalada em janeiro. A água atingiu a pista da passagem no início da manhã. Caminhões se arriscavam em passar pelo trecho, até que, às 9h o tráfego foi suspenso. O curso d’água alcançou 2,5 metros acima do nível normal. Por volta das 11h, a estrutura ruiu.
Com 400 metros de extensão, a estiva tinha 13 galerias de concreto armado, com dois metros de diâmetro cada, formando um conjunto de cinco metros de largura e 30 metros de comprimento.
A pista de rolamento tinha uma camada com blocos de rocha, com o pavimento constituído por sub-base de rachão e brita graduada. Chamada de “passagem molhada”, a estrutura fica perto da Ponte do Exército. Foi uma demanda da região frente ao atraso na entrega da ligação entre Lajeado e Arroio do Meio pela ERS-130.
Projetada para complementar o trânsito entre os municípios, como forma de reduzir engarrafamentos por permitir a passagem no sentido oposto da Ponte do Exército, a estiva custou R$ 2 milhões.
