“A graduação no exterior sempre foi um sonho”

ABRE ASPAS

“A graduação no exterior sempre foi um sonho”

Guilherme Abeche de Almeida, 18, é ex-aluno do Colégio Evangélico Alberto Torres (CEAT). Foi aceito em diferentes programas de graduação nos Estados Unidos, Inglaterra e em São Paulo

“A graduação no exterior sempre foi um sonho”

Como foi a sua trajetória até chegar a esse momento de aceitação no exterior?

“Divertida”. Penso ser essa a melhor palavra para descrever minha trajetória. Divertida porque estive acompanhado, desde antes da 9ª série do Ensino Fundamental, por pessoas e profissionais maravilhosos que, certamente, foram fundamentais na minha vida acadêmica. A graduação no exterior sempre foi um sonho que comecei a “plantar” por meio de iniciativas e projetos que, além de impulsionarem mudanças na comunidade, foram cruciais para o meu desenvolvimento como cidadão.

Hoje, a um passo do ambiente universitário, após ter “colhido” aprendizados, conquistas e realizações, sinto-me preparado para, novamente, dar o meu melhor e iniciar novas iniciativas e projetos, que não apenas foram importantes para mim, mas também indispensáveis para minhas aprovações no exterior. Entendo que todo o esforço valeu a pena e agradeço aos meus professores, sobretudo pela sua capacidade de ensinar, já que meu desempenho no ENEM me garantiu também uma bolsa em São Paulo, dispensando a necessidade de prestar vestibular.

Quais foram as etapas que você seguiu para se candidatar aos programas de graduação nos Estados Unidos, Inglaterra e São Paulo?

Além da descoberta dos meus interesses pessoais e do envolvimento com a comunidade, seja de que forma for (etapa muito importante para a candidatura de qualquer estudante), falando mais tecnicamente, é necessário desenvolver um nível adequado de proficiência na língua inglesa e comprová-lo, seja pelo TOEFL ou pelo exame de Cambridge. Além disso, é preciso realizar outro exame, que avalia matemática, gramática e leitura (tudo em inglês), pois essas notas e conceitos são enviados diretamente às universidades para compor o “perfil acadêmico” do candidato. Por isso, na pergunta anterior, mencionei que, ainda na 9ª série, comecei a plantar os frutos que um dia poderia colher, pois sabia que o processo era competitivo e bastante longo.

Como você escolheu as universidades e programas para os quais se candidatou? Havia algum critério específico que você seguiu para tomar essas decisões?

Em relação à existência de critérios específicos para escolher meus programas de interesse, gosto de lembrar que fui livre para tomar tais decisões, pois nunca fui pressionado a optar por um curso específico. Pude transitar entre diferentes áreas e “descobrir meus gostos pessoais”, assim como fiz desde os meus 14 anos, quando desejava ser advogado, passando depois por medicina, odontologia e, enfim, administração, comumente conhecida no exterior como “business administration” ou, simplesmente, “business”. De fato, são programas bastante diferentes entre si, mas, como ex-aluno e candidato, percebo que essa diversidade não é um problema, desde que seja algo que me dê prazer em estudar. Quanto à escolha das universidades, alguns critérios surgiram naturalmente, como prestígio, oferta de bolsas de

Qual foi o maior desafio que você enfrentou?

Certamente, conciliar esse processo com meus estudos, especialmente no Ensino Médio, e, em determinados momentos, a falta de tempo. Desde o Ensino Fundamental, fui estudante do CEAT, uma instituição de ensino reconhecida por sua excelência e rigor, característica que se refletiu nas minhas aprovações. Por isso, foi um desafio equilibrar os estudos para as avaliações escolares com a participação em encontros, reuniões e projetos. Nunca desisti dessa caminhada, lidando com os desafios conforme surgiam e tratando tudo com naturalidade, sabendo que faziam parte do processo e que, com certeza, aprenderia a manejar melhor meu tempo ao longo do percurso.

“Quais programas de graduação você foi aceito até agora? Como eles se alinham com seus interesses acadêmicos e profissionais?”

Até agora, considerando que estamos entrando no período em que a maioria das aprovações são divulgadas, fui aceito no programa “Bachelor of Science in General Business Studies” da University of South Florida (USF), no programa “BA Business Management with Entrepreneurship” da University of Hull (Kingston upon Hull) e, no Brasil, fui aprovado no programa “Business and International Affairs – BIA” da FAAP, que concede tripla titulação em Administração, Economia e Relações Internacionais, recebendo uma bolsa de 30% em reconhecimento ao meu desempenho no ENEM.

Meus interesses acadêmicos e profissionais foram se consolidando ao longo do tempo, e um projeto do CEAT chamado “Profissional por um Dia” permitiu que eu acompanhasse de perto profissionais da área de negócios, o que confirmou minha escolha.

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