Há 20 anos, Romaria da Terra reunia 15 mil em Cruzeiro do Sul

Opinião

Raica Franz Weiss

Raica Franz Weiss

Há 20 anos, Romaria da Terra reunia 15 mil em Cruzeiro do Sul

A 28ª edição da Romaria da Terra ocorria no Vale do Taquari em 2005, na cidade de Cruzeiro do Sul, e reunia mais de 15 mil pessoas na caminhada religiosa. O evento foi realizado no interior, na localidade de Linha Sítio. A celebração foi dirigida pelo bispo da Diocese de Santa Cruz do Sul, Dom Sinésio Bohn. Entre os presentes, estava o ex-governador do RS e então ministro das Cidades, Olívio Dutra.

A Romaria da Terra é um tradicional evento da Igreja Católica, itinerante e acontece anualmente em uma arquidiocese diferente. A primeira Romaria da Terra ocorreu no Rio Grande do Sul em 1978, quando foram completados 222 anos da morte do cacique Sepé Tiaraju e de 1,5 mil indígenas guaranis.

Ex-governador Olívio Dutra participava do evento

Em 2025, a 47ª Romaria da Terra será realizada novamente na região, em Arroio do Meio, no dia 4 de março, terça-feira de Carnaval. Segundo o padre Alfonso Antoni, o município foi escolhido por sua conexão com o tema deste ano, que aborda a reconstrução e o cuidado com a “casa comum” após a catástrofe climática, com fé, esperança e solidariedade. São esperadas mais de 10 mil pessoas para este ano.

Dom Sinésio Bohn dirigiu a cerimônia

Há 50 anos, “Lajeado ficou sem Carnaval”

O presidente Bangemann

Essa era a manchete dos jornais da época. Um episódio de violência prejudicou as atividades do Carnaval lajeadense em 1975. Como de costume, o tradicional baile estava programado para acontecer na antiga sede social do Clube Tiro e Caça, na rua João Batista de Mello. Ligia Amaral, da antiga escola de samba Maracangalha, seria eleita a Rainha do Carnaval de Lajeado na noite do baile.

No entanto, na madrugada de domingo, conforme relatos nos jornais, quando a orquestra contratada encerrou as atividades e o baile terminou, foliões solicitaram à direção do CTC que a festa continuasse. O presidente do clube na época, Olmar Bengemann, negou, já que entre os solicitantes estavam “pessoas ligadas à depredação da piscina do clube meses atrás”. Uma comoção iniciou e o presidente do CTC, que estava na companhia somente de um porteiro, foi agredido pelo grupo.

O fato teve grande repercussão na cidade na época. O CTC cancelou todas as programações de Carnaval e o presidente Olmar pediu demissão. O episódio foi tão marcante que nenhuma programação foi feita no Carnaval do ano seguinte, em 1976, o que originou a criação de novos blocos carnavalescos na cidade, como o Cascata e o Soreba, para manter a tradição.

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