JANEIRO
O início do ano foi marcado por um temporal que causou transtornos a mais de 12,5 mil moradores do Vale. Alguns dias depois, um vendaval causou um cenário de destruição em diversos pontos da região. O saldo da tempestade incluiu, principalmente, queda de árvores e destelhamento de casas.
FEVEREIRO
Em fevereiro, a CCR ViaSul admite atraso e revisa contrato das obras de duplicação da BR-386. Repactuação dos pagamentos ou rompimento com a Eurovias estavam em análise pela concessionária dos pedágios.
MARÇO
No dia 15 de março, Lula voltou ao Vale depois de 26 anos. O presidente Luís Inácio Lula da Silva esteve na cidade em 1998, durante a campanha para as eleições gerais. Neste ano, veio para cumprir agendas e fazer anúncios, em especial, aos atingidos pelas enchentes de 2023.
ABRIL
Depois de um período de paralisação, o dia 15 de abril marcou o recomeço da duplicação da BR-386. A CCR ViaSul confi rmou o Consórcio Construtor ViaSul, formado pelas empresas OECI (ex-Odebrecht) e Power China. Prazo de conclusão ficou para 2025.
MAIO
Crédito da imagem: Aldo Lopes
Os rios em todo o RS atingiram níveis históricos. Em Lajeado, o Taquari atingiu a cota de 33,35 metros às 13h30min do dia 2 de maio. Mais de 30 pessoas estavam desaparecidas. Choveu mais de 1 mil milímetros entre 24 de abril e 4 de maio. Dezenas de pessoas morreram na tragédia e outras milhares fi caram desabrigadas. As duas pontes que ligavam Lajeado a Arroio do Meio caíram com a força das águas. O Exército esteve no Vale e organizou passadeiras para a passagem de pedestres. Ponte da BR-386 ficou totalmente coberta pelas águas e também precisou de reparos. A união de esforços possibilitou aos poucos restabelecer acessos.
JUNHO
Trinta e nove dias depois do pico da enchente de maio, a Lyall Construtora e empresas parceiras reconstruíram a parte da Ponte de Ferro, entre Lajeado e Arroio do Meio, destruída pelas enchentes. A obra levou 15 dias para ser concluída, e foi liberada à passagem de veículos no dia 9 de junho. A travessia ficou conhecida como Ponte da Reconstrução. O presidente Lula veio ao Vale pela segunda vez e assume compromissos pela reconstrução
JULHO
O estado e a região celebraram o centenário da imigração alemã e suas heranças. Também nesse mês, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) veio ao Vale do Taquari no dia 25 de julho. Ele passou por Teutônia e discursou às margens da Rota do Sol.
AGOSTO
O governador Eduardo Leite fez a entrega das primeiras casas provisórias aos moradores do Vale atingidos pelas cheias. Também em agosto, a Ponte do Exército foi liberada para passagem de veículos. A estrutura serve de ligação entre Lajeado e Arroio do Meio. Diferente da Ponte de Ferro, essa permite a passagem de veículos mais pesados e serve de alternativa à ERS-129, que tem concentrado o fluxo desde o colapso das pontes do Rio Forqueta.
SETEMBRO
Devido a alterações nos pilares, a CCR ViaSul restringiu o fluxo em uma das faixas da pista sentido capital-interior, na ponte sobre o Rio Taquari, em Lajeado. A CCR também manteve obras sobre a ponte do Boa Vista. Trânsito apresentou lentidão nos dois sentidos da via.
OUTUBRO
O processo eleitoral definiu prefeitos, vices e vereadores para os próximos quatro anos. Grupo A Hora faz a cobertura das eleições municipais de todas as cidades do Vale, com debates, pesquisa eleitoral e programação especial. Ainda em outubro, Estado e MP tratam do futuro do Castelinho. O local permanece fechado após cheias.
NOVEMBRO
Dos dias 7 a 10 e 13 a 17 de novembro, o Parque do Imigrante, em Lajeado, recebeua Expovale + Construmóbil. O evento reuniu mais de 400 expositores e destacou a retomada econômica da região. A feira encerrou com R$ 120,5 milhões em negócios e 108 mil visitantes. Os expositores ainda declararam R$ 288,2 milhões em prospecção de negócios. A Expovale + Construmóbil também contou com 100 apresentações culturais que envolveram mais de 1,6 mil pessoas, além de 29 shows aos visitantes.
DEZEMBRO
Manifestação pacífica ocorreu em Arroio do Meio, cobrando agilidade nas obras da ponte da ERS-130, destruída pela enchente de maio. Ato foi motivado pelo descumprimento do prazo inicial e pelo ritmo atual dos trabalhos.
