Como se sentiu quando recebeu a notícia de que tinha sido aprovada?
Inicialmente, foi difícil acreditar que eu realmente havia conseguido. A ideia de ser aprovada não era algo com que eu estava completamente confiante, então receber essa notícia foi uma surpresa maravilhosa. Fiquei extremamente feliz, especialmente por ter sido na primeira chamada e para a universidade que escolhi como prioridade. Esse momento marcou um passo importante na realização de um grande sonho.
Quais foram seus principais desafios durante o processo seletivo?
Foi manter a consistência nos estudos e lidar com o nervosismo durante a preparação para a prova do “Studienkolleg”. Além disso, adaptar meu cronograma para equilibrar o curso preparatório com outras atividades foi desafiador. A pressão para alcançar um bom desempenho foi constante, mas me ajudou a crescer e a aprimorar minhas habilidades de organização e foco.
Como foi o processo? Você precisou fazer alguma prova ou participar de entrevistas?
O processo seletivo exigiu a realização de uma prova chamada “Studienkolleg”, que avalia conhecimentos em alemão e matemática. Para me preparar, participei de um curso oferecido pelo convênio alemão, que acontecia às terças-feiras à noite, e complementei meus estudos com materiais encontrados na internet. Além disso, durante todo o Ensino Médio tive aulas semanais de alemão com a professora Roseli Kussler no CEAT como parte do currículo do colégio.
O que motivou sua escolha pela universidade na Alemanha e pelo curso?
O Studienkolleg é essencial para compensar a diferença curricular entre o sistema brasileiro, que tem 12 anos de formação, e o alemão, que exige 13 anos. Escolhi a universidade de Marburg porque oferece uma estrutura sólida para estrangeiros, um ambiente acadêmico acolhedor e a oportunidade de fazer o M-Kurs com duração de um ano.
Esse período é importante para construir uma base forte em disciplinas da área de saúde. Algumas faculdades optam pelo período de apenas 6 meses, o que não era do meu interesse. Além disso, escolhi uma cidade menor, tanto pela facilidade em encontrar moradia quanto pela oportunidade de imersão cultural, que é essencial para o aprendizado do idioma.
Quais são suas expectativas em relação ao curso?
Minha expectativa é adquirir uma base sólida e explorar as possibilidades de pesquisa que a Alemanha oferece, especialmente na área de desenvolvimento de medicamentos, na qual o país é referência mundial. Ainda estou avaliando qual curso seguir, pois a escolha depende da nota final no Studienkolleg e da análise do mercado de trabalho alemão.
Você já tem alguma ideia de onde gostaria de trabalhar após se formar?
Sim, tenho um grande interesse em trabalhar no setor de pesquisa e desenvolvimento de medicamentos. Empresas como Pfizer e Bayer estão entre as minhas principais escolhas, pois lideram esse campo e têm forte atuação na Alemanha.
Quem foram as pessoas que mais a incentivaram?
Minha mãe, Jaqueline Bottoni, e minha professora, Frau Kussler, foram fundamentais. Minha mãe me deu todo o suporte emocional e prático, sempre acreditando em mim e me motivando, mesmo nos momentos de incerteza. Já Frau Kussler desempenhou um papel essencial na minha preparação acadêmica, com seu incentivo constante e dedicação.