Qual foi o sentimento de escutar seu nome sendo anunciado como representante da 24ª Região Tradicionalista?
Foi uma sensação gratificante e de dever cumprido. Senti que todo meu esforço valeu a pena e que as noites de estudo foram muito recompensadas. Sempre sonhei com isso e agora me preparo para o concurso estadual em Santa Maria, com uma nova perspectiva após a experiência no concurso regional.
Quais foram os maiores desafios que você enfrentou durante a preparação e a competição?
O peso da preparação foi um grande desafio, exaustivo de fato. Além disso, enfrentei a falta do galpão da entidade que também represento, o CTG Raça Gaudéria, que está em reestruturação. Tive apoio significativo de amigos do núcleo de poesia gaúcha, que ajudaram organizando rifas. Outro obstáculo foi a enchente de maio, que atingiu minha casa e me deixou sem condições de estudar por um mês.
Como você começou a se envolver com o tradicionalismo?
Sempre estive conectado ao tradicionalismo, mas de forma mais distante. Minha mãe participava do CTG, e eu ingressei em 2016 na invernada pré-mirim. Depois, passei por outras invernadas e atualmente estou na juvenil. Em 2019, comecei a atuar no departamento cultural, que promove os concursos, comecei a participar dos concursos internos, para ser um dos representantes oficias do Raça Gaudéria.
Quais aspectos da cultura tradicionalista você mais aprecia e como isso influenciou sua apresentação?
A cultura tradicionalista é linda e complexa, mas o que mais me encanta é a declamação. Ela me ajudou a entender a representatividade do gaúcho, que busca reconhecimento desde a fundação do movimento em 1947. O movimento promove a união entre etnias e gerações e busca contribuir com os objetivos de desenvolvimento sustentável, selecionados pela Organização das Nações Unidas, para uma sociedade mais justa.
Quais foram os momentos mais marcantes da tua trajetória até o momento?
Um dos momentos mais marcantes para mim são as amizades que construí ao longo da minha trajetória. Conheci pessoas que se tornaram fundamentais na minha vida e que sempre levarei comigo. Além disso, representar o Vale do Taquari é um grande orgulho. Cada experiência me ensinou sobre a importância da coletividade e do respeito às tradições, fortalecendo minha conexão com a cultura
Você tem algum conselho para outros jovens que estão pensando em participar de concurso ou se envolver com o tradicionalismo?
Recomendo que aproveitem essa oportunidade, pois os concursos preparam os jovens para a vida. Eles ajudam a desenvolver habilidades de comunicação e autoconfiança. Participar é uma chance de se envolver com o movimento tradicionalista, aprender sobre nossa cultura e formar novas amizades, enquanto se contribui para a preservação das tradições.
