Federasul homenageia os 85 anos da associação de Encantado

RECONHECIMENTO

Federasul homenageia os 85 anos da associação de Encantado

Presidente da Aci-E, Raquel Cadore, recebeu a distinção em evento ontem na sede da federação, em Porto Alegre

Federasul homenageia os 85 anos da associação de Encantado
Vale do Taquari

A Associação Comercial e Industrial de Encantado (Aci–E) foi um dos destaques no Tá na Mesa de ontem, evento tradicional da Federação das Associações Empresariais do RS (Federasul). A entidade regional completou 85 anos em 2024. Devido ao histórico de participação e esforço por melhores condições para os negócios na cidade e na região, o presidente da Federasul, Rodrigo Sousa Costa, entregou uma placa em reconhecimento aos serviços da Aci-E à presidente, Raquel Cadore.

Fundada em 2 de setembro de 1939, a Aci-E tem sido uma força do associativismo, enaltece Costa. A associação tem cerca de 350 associados, com uma diversidade de empresas, empresários, profissionais liberais e empreendedores.

Apagão de mão de obra

A presidente da Aci-E, Raquel Cadore, foi uma das palestrantes do encontro de ontem, durante painel sobre a crise de talentos e a falta de mão de obra. Junto com ela, participam também o empresário e responsável pela área de novas conexões do Projeto Pescar, Marcelo Menna Barreto e o economista-chefe da CDL-POA, Oscar Frank.

De acordo com Raquel, o Vale tem sido afetado pela falta de trabalhadores. Situação que ficou mais crítica após as inundações de setembro até maio. Entre as ações desenvolvidas em Encantado para atrair e manter as pessoas, está o SOS Habitar.

A iniciativa concorre no Reconstrói RS, da Federasul junto com os institutos Ling e Floresta, a uma parte dos R$ 84 milhões destinados às comunidades atingidas pelas catástrofes climáticas.

O programa, diz Raquel, tem o objetivo de construir moradias e fornecer suporte às famílias dos trabalhadores desabrigados. “Nossa missão é proporcionar assistência humanitária imediata e reconstruir comunidades. Buscamos recursos nacional e internacional, com o intuito de construir residências e fornecer apoio contínuo para garantir a recuperação completa da região”.

Formação técnica

O apagão de mão de obra exige movimentos estratégicos, acredita o economista Oscar Frank. Para ele, quanto mais cedo o Estado investir em aprendizado, maior será o retorno. Na análise dele, grande parte das necessidades de pessoas qualificadas são em nível técnico e profissionalizante.

“Estão no topo do ranking de 20 profissões com maior escassez, por exemplo, gerente de suprimentos, ajustador mecânico, supervisor de manutenção, técnico de enfermagem, gerente de desenvolvimento de sistemas e operador de máquinas.”

Marcelo Menna Barreto acrescenta que o poder público precisa incluir na formação técnica habilidades comportamentais e emocionais.

Acompanhe
nossas
redes sociais