Uma monitora de 50 anos foi afastada de uma Escola Municipal de Ensino Infantil em Roca Sales por suspeita de maus-tratos contra uma aluna de três anos. O caso teria acontecido na quinta-feira, 26, e está sendo investigado pela Delegacia de Polícia Civil da cidade.
De acordo com o delegado Alex Assmann, a escola registrou boletim de ocorrência no mesmo dia do incidente. “Imagens mostram a monitora empurrando a criança com os pés e puxando-a pelo cabelo de forma grosseira, enquanto tentava discipliná-la”, afirmou o delegado. O episódio aconteceu no corredor da escola, onde a menina estava de castigo, sob supervisão da investigada.
Apesar das agressões, o delegado destacou que a criança não sofreu lesões físicas graves. “Embora o caso seja caracterizado como maus-tratos, não foram encontradas marcas aparentes de lesões”, explicou. A monitora, que atuava como estagiária na escola, prestou depoimento e negou as acusações. A família da criança também registrou ocorrência. As investigações continuam.
Nota de esclarecimento
Na tarde desta quarta-feira, 2, a EMEI se manifestou sobre o caso. Em nota, a instituição afirma que repudia as atitudes envolvendo a monitora e que, assim que tomou conhecimento do fato, foram adotadas todas as medidas cabíveis.
“A EMEI Cantinho da Amizade, por meio de sua Diretora, Soraia Horst, juntamente com professores, funcionárias e o Círculo de Pais e Mestres, vem a público esclarecer e manifestar seu repúdio sobre o incidente de maus-tratos ocorrido com uma aluna de 3 anos, envolvendo uma monitora.
Assim que tomou conhecimento do fato, na manhã da última quinta-feira, 26, foram adotadas todas as medidas cabíveis. A Diretora foi informada por outra educadora sobre a situação e, de imediato, convocou a monitora envolvida, que negou as acusações. Após a análise das imagens da câmera de segurança, a direção notificou imediatamente a Secretaria da Educação e o departamento jurídico da prefeitura, além de registrar um boletim de ocorrência na delegacia de polícia, onde as gravações também foram entregues. Na mesma manhã, a monitora foi exonerada. É importante ressaltar que este foi um caso isolado na nossa escola, identificado e resolvido com rapidez. Informamos também que a aluna e sua família foram encaminhadas para atendimento psicológico.
Por fim, pedimos cautela ao emitir comentários infelizes e infundados sobre a qualidade dos serviços prestados pela nossa instituição, assim como sobre a formação de nossos profissionais. Que as opiniões e julgamentos sejam sempre baseados em fatos e evidências, preservando a integridade dos profissionais e das famílias que confiam em nossa escola.
Estamos a disposição para qualquer esclarecimento.”
