Voluntários concluíram nesta terça-feira, 1º, os reparos na ponte provisória de contêineres, entre Travesseiro e Marques de Souza. Na última semana, com a elevação do Rio Forqueta, a ponte ficou submersa e bloqueada. A força das águas danificou o tablado de madeira.
Desde então, municípios estavam sem ligação terrestre. A única alternativa para travessia direta era o uso de pinguela. Mutirão de reconstrução começou na segunda, após redução do nível do rio.
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Construída com contêineres e toras de eucalipto, teve custo de R$ 80 mil. A ponte foi inaugurada em 5 de agosto, como solução paliativa depois que a enchente de maio levou a conexão principal, entre as ruas Benjamim Dörr, em Marques de Souza, e XV de Novembro, em Travesseiro.
A Associação de Amigos, criada em junho, busca construir uma travessia mais robusta e definitiva, que possibilite também a passagem de caminhões. Conforme a presidente do grupo, Edna Kremer, o projeto já está concluído. A obra deve começar em outubro. A nova ponte terá 120 metros de extensão e 4,5 metros de largura e será construída entre a travessia que ruiu na enchente de maio e a ligação feita com os contêineres.
O projeto está orçado em R$ 2,6 milhões. Até o momento, a associação conta com R$ 1,3 milhão, adquirido através de campanhas e doações via Pix, uma delas da Cooperativa Sicredi Integração RS/MG, além de ações como rifas, venda de produtos e galeto solidário.