Avançar na infraestrutura viária, dar prioridade máxima a uma nova ligação com Estrela e tratar a mobilidade urbana com seriedade. Alguns dos objetivos de Carlos Ranzi (MDB) para o futuro de Lajeado caso seja eleito prefeito no dia 6 de outubro. Para viabilizar essas e outras propostas, sugere, sobretudo, a busca por recursos federais e garante ter canal aberto com Brasília.
Candidato pela coligação “Olhos no futuro, mãos à obra”, Ranzi encerrou a rodada de reuniões-almoço com os candidatos a prefeito e vice de Lajeado, promovidas pela Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil), em parceria com o Fórum das Entidades. O evento ocorreu na manhã de ontem, 26, no auditório de eventos da Unimed VTRP, no bairro São Cristóvão.
Acompanhado do candidato a vice na chapa, Márcio Dal Cin, Ranzi frisa que, caso eleito, vai trabalhar em prol da nova ponte ainda na transição. “Não é mais questão de emergência, de urgência. Ela é essencial não só para Lajeado, mas para a região e parte do RS. Trabalharemos com pessoas extremamente qualificadas. Não dá para escolher um local na base do achismo. Não podemos rasgar dinheiro”, pontua.
Ranzi lembrou das empresas que deixaram Lajeado desde as enchentes recentes e se mudaram para outros municípios. “Não podemos nos dar ao luxo de não ter essa travessia. Os prejuízos estão acontecendo todos os dias. Lajeado não pode mais correr o risco de perder pessoas e empresas para outros locais e virar uma ilha. Temos isso como mantra e vai ser resolvido no próximo governo”.
Planejamento
Conforme Ranzi, obras para melhorar a mobilidade urbana serão feitas a partir de projetos desenvolvidos por pessoas qualificadas. Cita, por exemplo, novas ligações entre os bairros Florestal e Montanha, e Centenário e Bom Pastor. Para ele, esses “vácuos” são fruto de planejamento equivocado no passado.
“Os gargalos que nós temos hoje, do meio-dia, do fim da tarde, é reflexo dessa falta de planejamento nos últimos 40, 50 anos, desde a existência dos primeiros veículos aqui no município. Por isso nós vamos tratar a mobilidade urbana com seriedade, como deve ser”.
Captação de recursos
Uma das primeiras ações de Ranzi, caso eleito, será a de criar um setor de projetos com foco na captação de recursos para a execução de projetos. Esse setor seria liderado por Dal Cin e contaria com profissionais qualificados.
“Nós temos portas abertas nos governos estadual e federal. Não vamos medir esforços para buscar esses recursos. A cada três meses, vamos a Brasília bater na porta dos ministérios”, frisa o candidato a vice.