Desde sua fundação em 1942, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Rio Grande do Sul (Senai-RS) desempenha um papel importante na capacitação profissional e no desenvolvimento da indústria. Voltado para jovens e adultos que buscam experiência no mercado de trabalho, ou que desejam se atualizar, o Senai oferece cursos técnicos e profissionalizantes que atendem às demandas atuais do mercado.
No Senai Lajeado, que atende mais de 30 cidades da região, são oferecidos cursos em áreas como Automação Industrial, Eletromecânica, Gestão, Alimentos e Tecnologia da Informação. O local conta com uma infraestrutura robusta, equipada com laboratórios de ponta que permitem aos alunos desenvolverem suas habilidades na prática.
“Lajeado, que é a nossa maior unidade (na região), ultrapassa mais de mil alunos por dia, considerando os três turnos”, conta o gerente de operação, Jerri Amarildo Hibner. “O maior volume de alunos que o Senai forma é pelo programa Jovem Aprendiz, que engloba dos 14 aos 24 anos. São cursos de no mínimo 800 horas e máximo 2 anos”.
Hibner explica que a metodologia educacional do Senai é baseada em três pilares fundamentais: conhecimento, habilidade e atitude. E que, para manter os cursos alinhados às necessidades reais das empresas, o Senai mantém uma conexão direta com o setor produtivo, por meio de conselhos consultivos formados por empresários. Essa parceria garante às empresas mão de obra qualificada e atualizada.
“Em uma frequência determinada, nós reunimos Senai e Sesi para apresentar a esse conselho nossos resultados e projetos, que serão validados ou não por esse grupo. Eles nos sinalizam as necessidades”, explica o gerente de operação. Além dos centros de educação, o SENAI também possui institutos de inovação e tecnologia no estado, que desenvolvem soluções para fortalecer a indústria, seus produtos e processos.
O bate-papo completo com Jerri Amarildo Hibner pode ser conferido no QR Code desta página. O programa “O Meu Negócio” é transmitido ao vivo nas segundas-feiras, na Rádio A Hora 102.9 e nas plataformas digitais. Tem o patrocínio de Motomecânica, Black Contabilidade, Marcauten, Dale Carnegie e Sunday Village Care.
ENTREVISTA
JERRI AMARILDO HIBNER • Gerente de operação do Senai
“Minha carreira no Senai se aproxima dos 20 anos”
Wink – Quais são as tuas origens?
Jerri – Venho do centro-serra, interior de Arroio do Tigre. Vim para Santa Cruz em 1996, para fazer a faculdade de engenharia, produção mecânica, devido ao gosto por equipamentos e máquinas. A ideia inicial, depois de formado, era voltar para continuar na propriedade da família.
Wink – Como era essa propriedade, que tipo de atividades tinha lá?
Jerri – Tinha e tem, pois meus pais seguem as atividades por lá. Trabalha-se com o gado. Quando vim para a região do Vale do Rio Pardo, a soja não era tão cultivada por lá, mas agora está bem implementada. Então, agora é lavoura de soja e criação de gado, com algumas ovelhinhas.
Wink – a formação acadêmica moldou tua escolha profissional de alguma maneira?
Jerri – Moldou sim. Tenho e gosto do processo de produção e fabricação, mas sempre tive o interesse pelas leis e os contratos sociais que regem a sociedade. Logo já comecei a formação de direito, me formei e sou atuante. Também fiz um curso de pedagogia na Unisul em Santa Catarina. Essas formações te complementam, ajudam e fortalecem. Entendo que hoje tenho muito apreço e interesse pelo setor industrial, que vai desde uma engenharia de produção mecânica até uma legislação que rege toda uma questão da formação e condução da indústria.
Wink – Como se entra no Senai?
Jerri – O Senai tem um processo seletivo, que está aberto no site do Senai, o “trabalhe conosco”. Todas as vagas estão disponíveis ali. Então, tendo interesse, perfil e formação, o candidato se inscreve e tem várias etapas. Uma análise curricular, uma prova, análise e entrevista do RH, dinâmica… dependendo da vaga variam um pouco as etapas. Minha carreira no Senai já se vai próxima dos 20 anos.
Wink – O que te inspirou a buscar o Senai?
Jerri – No Senai de Santa Cruz, em 2004, abriu a primeira turma de técnico em mecatrônica. E precisavam de instrutores com formação em engenharia para dar aula naquele curso. O processo seletivo dos alunos foi por ordem de chegada e ficaram uma semana na fila, não podia sair porque perdia a vaga. Foi uma coisa inédita, primeiro curso de mecatrônica no Vale do Rio Pardo e está lá até hoje. O Senai foi buscar profissionais para administrar aulas e foi o meu canal de entrada.
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