Durante a assembleia desta terça-feira foram promovidas diversas alterações no estatuto social da Cooperativa Languiru. Entre os destaques está o tempo de mandato do presidente, vice-presidente e cargos efetivos antes vitalício, agora será de até no máximo oito anos, ou seja, por dois mandatos.
“Isso é algo que sempre batalhei e acaba com a permanência do presidente por muitos anos”, comemora o presidente liquidante Paulo Birck.
Além disso, foi diminuído de onze para nove membros o Conselho de Administração, sendo que foi reduzido um conselheiro efetivo e um suplente. Para fazer parte do Conselho de Administração terá um prazo de um ano para fazer o curso de gestão, antes era obrigatório ter.
Outras mudanças
Foi incluído um parágrafo onde a Languiru poderá prestar serviços para outras empresas. Também foi colocado que a Languiru poderá se associar a outras cooperativas produtivas do mesmo segmento.
Caso um CNPJ queira se associar à Languiru, necessitará nomear um representante legal, esse apenas não poderá compor a diretoria.
O associado poderá também se dirigir ao Conselho Fiscal, algo que antes não figurava, onde podia apenas se dirigir ao presidente ou em assembleias.
O associado para participar de algum cargo da diretoria não poderá ter débitos com a cooperativa e não pode ter sido eliminado ou ter saído da entidade nos últimos quatro anos. “Foi uma maneira que encontramos para beneficiar os associados, antes era um período de dez anos”, informa.
Os herdeiros do associado falecido têm direito ao Capital realizado e demais créditos pertencentes ao extinto e respondem pelos seus débitos até o limite da sua herança. Anualmente, durante o último trimestre do ano, o associado deverá atualizar o cadastro como uma prova de vida.
A exclusão do associado será feita por quem causou prejuízo à cooperativa, seja por dolo ou culpa, e esse não poderá mais se associar à cooperativa. Para se associar à Cooperativa Languiru o interessado deverá pagar a taxa de R$ 200.
Itens retirados
Foi retirado do estatuto os itens que falavam sobre o comércio de combustíveis, borracharia e farmácias. “São segmentos que não fazem mais parte das atividades da cooperativa”, afirma.
“Algumas situações queríamos propor mudanças, mas como estamos em liquidação, não conseguimos mudar”, explicou Birck