Empresas pedem abertura da Barragem Eclusa; Dnit atende solicitação

BOM RETIRO DO SUL

Empresas pedem abertura da Barragem Eclusa; Dnit atende solicitação

Objetivo é reavaliar Rio Taquari, consertar aparelhos em encostas e retirar material levado pela cheia. Nível deve baixar cerca de 2 metros a partir de 10 de outubro

Empresas pedem abertura da Barragem Eclusa; Dnit atende solicitação
Foto: Felipe Neitzke / arquivo

As comportas da Barragem Eclusa, de Bom Retido do Sul, voltarão a ser abertas a pedido de empresas localizadas às margens do Rio Taquari. O objetivo é reavaliar o leito, consertar aparelhos em encostas e retirar do manancial material levado pela cheia – como a balsa que bateu na ponte e está em frente ao Porto de Estrela. O rio deve baixar do nível considerável normal – 13 metros – e chegar a 11m.

Ação semelhante já havia ocorrido em agosto, quando o governo do Estado, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), fez a solicitação. Medida visou avaliar a bacia hidrográfica Taquari-Antas e faz parte do Programa de Desassoreamento do RS.

Conforme o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), órgão responsável pela estrutura, a redução será lenta e gradual, vai iniciar às 19h de 10 de outubro (quinta-feira) e a conclusão é projetada para as 7h do dia 11. Na manhã da sexta-feira, 11, já haverá condições para a realização dos serviços. Esta condição será mantida até as 17h do domingo, dia 13.

Como consequência, haverá elevação da cota de jusante (após a barragem). “Não temos como indicar o quanto subirá, que cota atingirá, tampouco o quanto permanecerá, visto que depende de diversos fatores que fogem de nossa ingerência, como sentido e intensidade dos ventos, represamento provocado pelo Rio Jacuí dentre outros fatores”, indica documento.

Operação de retirada da balsa

As equipes responsáveis pela retirada da balsa encalhada nas imediações do Porto de Estrela preparam mobilização. Segundo Vitor Prates, responsável pela operação das balsas da Lacel, o principal desafio enfrentado é o tempo limitado disponível para operação.

Na primeira baixa, foram feitos reparos no casco da balsa e no rebocador. A estratégia consiste em fazer os equipamentos flutuarem para, em seguida, transportá-los até a margem do rio e efetuar a remoção.

A balsa, possui 35 metros de comprimento, 13 metros de largura e pesa cerca de 80 toneladas. Já o rebocador pesa 20 toneladas e mede aproximadamente 15 metros de comprimento por 5 metros de largura. O rebocador encontra-se mais próximo da margem de Lajeado.

As equipes aguardam condições favoráveis para garantir a segurança e eficiência da operação.

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