“Nós agricultores estamos sendo responsabilizados pela falência da Languiru”, afirma o ex vice-presidente da cooperativa, Fábio Secchi. Produtor de leite em Teutônia, ele menciona que a cada R$ 1,00 vendido, R$ 0,60 ele teoricamente deve a instituição.
Com Paulo Birck, Secchi assumiu a presidência da cooperativa em abril de 2023 e relembra a sensação de ver a empresa falida. “Não conseguimos acreditar que aquela situação financeira era realidade. Saímos de um momento de êxtase, para uma crise que estamos até agora tentando compreender e reverter.”
Ao ser questionado como se sente atualmente, ele menciona que a angústia continua, porque observa que todos associados estão sobrecarregados e os prejuízos continuam crescendo e se tornando cada vez mais incalculáveis.
Nesta terça-feira, 10, será mostrado aos associados, o relatório sobre todas as movimentações da cooperativa desde 2018. O documento foi produzido por uma auditoria externa, contratada pela presidência liquidante. O ex-vice-presidente tem esperança que através do manifesto fique nítido o que ocasionou o declínio da empresa.