Há quanto tempo você atua no ramo da pintura e como descreveria a sua jornada artística até agora?
Foi em 2015. Eu era aluno do Samuel Hergesell, e ele notou que eu sempre me mostrava bastante interessado e proativo nas aulas, sempre buscando mais conhecimento. Então, ele me chamou para fazer uma arte junto com ele. Esse foi nosso primeiro trabalho juntos, e a partir daí, ele começou a me chamar mais frequentemente. Foi assim que criamos uma grande parceria.
Poderia compartilhar algumas de suas obras mais populares? Existe alguma que tenha um significado especial para você?
Durante nossa trajetória, realizamos muitos trabalhos, desde murais em paredes internas e externas, tanto em espaços públicos quanto privados. Uma das obras mais marcantes foi a pintura dos silos no Porto de Estrela. Também trabalhamos com escolas e oficinas, o que é muito gratificante não só pelo aspecto artístico, mas também pelo impacto social. A interação com as crianças, as famílias e a comunidade proporciona novas experiências e é muito gratificante acompanhar o desenvolvimento delas.
Conte um pouco sobre como surgiu seu interesse pela pintura. Houve alguma experiência ou influência específica que o levou a seguir este caminho artístico?
A arte sempre me encantou, especialmente por explorar diferentes materiais e estilos. No início, eu não tinha tanto contato com diversas formas de arte, como esculturas. Quando comecei as aulas com o Samuel, ele introduziu o contexto histórico da arte e nos apresentou a alguns ícones do grafite, como os Gêmeos e Odeite, que trabalha com arte 3D. Essa mistura de referências e a oportunidade de aprender com alguém experiente como o Samuel foram fundamentais para despertar meu interesse e me guiar nesse caminho.
Para quem deseja ingressar neste ramo, qual a dica e conselho?
Eu sempre fui muito interessado neste trabalho. Quando comecei nas aulas, fui muito proativo. Acredito que esse é o diferencial. Não só na arte, mas em outras questões. Com isso conseguimos ter novas experiências e abrir nossos espaços.