Nesta terça-feira, 27, o debate eleitoral em Encantado marca o início de uma importante discussão entre os candidatos Jonas Calvi (PSDB), Paulo Costi (PP) e Luciano Moresco (PT). Os candidatos terão a oportunidade de apresentar suas propostas e projetos, delineando o que pretendem fazer pelo município nos próximos quatro anos.
Em entrevista, Renata Galiotto destacou a relevância deste momento político, chamando atenção para os desafios e as expectativas em torno da eleição. Segundo Galiotto, “Se as vaidades e os egos não forem deixados de lado, que gestão teremos? O interesse coletivo precisa sobrepor os interesses pessoais, e a eleição é um interesse coletivo.”
Renata observa que um dos grandes desafios para os candidatos é motivar os eleitores a participar do processo. “Há uma descrença muito grande com a classe política, com a velocidade com que as coisas acontecem, que não corresponde ao que é prometido nos discursos. A situação está difícil e o sofrimento das pessoas é evidente. Quem se eleger enfrentará um desafio sem precedentes, pois, durante as enchentes, houve apoio, mas agora é cada um por si. As prefeituras estão descapitalizadas e a situação não mostra sinais de melhora iminente.”
Durante sua participação, ela enfatiza a necessidade de uma gestão voltada para a coletividade e a importância da logística. “O meu custo logístico de estar em Encantado aumentou cerca de 40%. O tempo é dinheiro. Muitas transportadoras não entram em Encantado e há custos adicionais com entregas que precisam ser feitas em Santa Catarina e depois buscadas”.
Sobre a performance dos candidatos, Renata expressa uma visão positiva, afirmando que “Encantado está bem representado, e considero os três candidatos competentes. O desafio é grande, mas acredito que todos estão preparados, com uma consciência regional.”
Ela destaca ainda a necessidade de Encantado se afirmar como um polo na Região Alta e defende um papel de liderança sem disputas de poder pessoais. “Encantado precisa ser o protagonista regional. Precisamos de estradas e uma conexão mais eficiente com outros municípios. A prática política deve refletir as promessas feitas. O que se apresenta no papel deve ser tirado do papel.”
Também ressalta a importância de propostas concretas em áreas essenciais como saúde. “Não podem faltar propostas sobre saúde, logística, cuidado com a cidade e com as pessoas. Precisamos de um Centro de Diagnóstico, novos equipamentos de ressonância e tomografia. A saúde de qualidade deve ser uma prioridade. Um dos principais temas é a saúde. É crucial que os candidatos apresentem propostas e ações concretas nesse sentido.”
Acompanhe a entrevista na íntegra