Morre Roque Bersch, primeiro professor emérito da Univates

AOS 83 ANOS

Morre Roque Bersch, primeiro professor emérito da Univates

Ele foi um dos protagonistas para a implantação e consolidação da educação superior no Vale. Teria sofrido parada cardíaca

Morre Roque Bersch, primeiro professor emérito da Univates
Foto: divulgação
Lajeado

Morreu nesta segunda-feira, 26, o primeiro professor emérito da Univates, Roque Bersch. Ele tinha 83 anos e teria sofrido uma parada cardíaca. Até o momento, não foram divulgadas informações sobre velório e sepultamento. Ao longo da trajetória de mais de 40 anos, Bersch foi um dos principais protagonistas para a implantação e consolidação da educação superior no Vale do Taquari.  

O vínculo profissional com a Univates iniciou em 1º de março 1973, ocupando diferentes cargos. Logo após sua graduação em 1972, o ex-professor passou a integrar o quadro docente da instituição e sempre esteve envolvido com grandes projetos até 2020.

Quando iniciou seu envolvimento com o Ensino Superior no Vale do Taquari, a Univates não tinha mais do que um prédio, cerca de 300 alunos e três dezenas de funcionários, entre professores e técnico-administrativos. Quando o professor deixou a instituição, ela era composta por mais de 20 prédios, cerca de 12 mil alunos, mais de 400 professores e mais de mil funcionários técnico-administrativos. 

Foto: Raica Franz Weiss

Além das realizações na Univates, o professor Roque também contribuiu para o cenário da educação superior no país, participando de entidades representativas do setor, como a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), a Associação Nacional de Centros Universitários (Anaceu) e a Fundação Nacional de Desenvolvimento da Pesquisa (Funadesp). Além disso, recebeu o título de Cidadão Lajeadense, concedido pela Câmara de Vereadores de Lajeado. 

Legado na educação

Presidente da Fundação Univates, Ney Lazzari trabalhou quase 40 anos ao lado de Bersch, na época em que foi reitor da universidade, tendo Bersch como vice, além da parceria em tantos outros projetos na instituição.

Conforme recorda Lazzari, o educador marcou a história da Univates e, estando sempre em cargos diretivos, ajudou a pensar o futuro da universidade. “Muito do DNA da Univates passa por um grupo de pessoas do qual ele fazia parte, Honestidade, transparência e espírito comunitário eram coisas que ele defendia”, recorda.

Além disso, Lazzari conta que o ex-colega de trabalho e amigo gostava de tomar chimarrão e conversar. Também tinha uma relação muito próxima com as pessoas.

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