Como iniciou a sua história no tradicionalismo gaúcho?
Iniciei em 1982, quando comecei a fazer apresentações de músicas gaúchas no colégio Farrapos, onde por anos tocava nos eventos e nas horas cívicas. Depois comecei a participar do CTG Giuseppe Garibaldi como dançarino, mas por pouco tempo. Depois, integrei, com Ercilio Nunes e outros tantos, a parte musical das invernadas de danças do CTG. Participava também da categoria de Gaita Ponto onde obtive inúmeros troféus.
Aos dez anos, já viajava com meu pai Mauri Horn, diretor do Conjunto Pealo, e conheci muitos lugares do Rio Grande do Sul animando Fandangos. Nos anos 90, fundaram o GAN Anita Garibaldi, e participei de inúmeros rodeios como músico e também como instrumentista na categoria Gaita Ponto.
Quais são os maiores desafios em trabalhar com esses eventos culturais?
Cada evento tem suas particularidades, o que nos faz pensar, e muito, ao longo da pré-produção, em atividades que realmente deixem marcas nas pessoas que passam pelo evento.
Como é fazer parte do Quinteto Canjerana?
O Quinteto Canjerana é onde me realizo musicalmente, tocando com um grupo seleto de conhecedores da Arte da Música.
Você é conhecido como Gaita. Como surgiu este apelido e como está relacionado a sua história com a música?
O apelido veio já no colégio Farrapos, quando tocava nos eventos e assim ficou. Desde muito cedo carrego com muito orgulho esse apelido que me identifica com as pessoas.
Como você concilia a música com as produções de eventos?
Por ser música instrumental, a agenda não tem tanta demanda e são projetos específicos que consigo conciliar bem.
Qual sua expectativa para a semana farroupilha que retornará à Praça da Bandeira?
Expectativa é das melhores, pois a praça é onde começamos e sim tem um apelo da maioria da comunidade. A 11ª edição do Encontro Farroupilha já está consolidada no cenário tradicionalista e é um dos maiores do Vale do Taquari. O evento ocorre de 13 a 22 de setembro.
Qual evento mais lhe marcou, tanto como produtor como músico?
Cada evento é único e traz consigo muitos aprendizados, então não consigo destacar um específico, mas sim valorizar cada experiência que a música e o tradicionalismo me proporcionaram ao longo dos anos.