O Prêmio Assembleia Legislativa – Mostra Gaúcha de Curtas revelou seus vencedores do 52º Festival de Cinema de Gramado na noite de domingo, 11. O curta “Chibo”, de Gabriela Poester e Henrique Lahude, foi escolhido o melhor filme da mostra. Oferecida pela Assembleia Legislativa, a premiação entregou R$ 67,9 mil aos vencedores em 12 categorias, além do Prêmio ACCIRS.
Gravado às margens do Rio Uruguai, na fronteira entre o Brasil e a Argentina, o curta relata a história de uma família que vive perto do rio e trabalha com Chibo, travessia clandestina de mercadorias para substâncias, comércio e pessoas. Enquanto isso, Dani, a filha mais velha, enfrenta os dilemas do início da vida adulta.
Em seu agradecimento, o encantadense disse que não esperava a premiação. “Não acredito muito nessa meritocracia de prêmios, mas, ao mesmo tempo, queria defender o nosso trabalho e o que a gente tem feito desde 2021, que não é uma coisa de instante. Te agradecer Gabriela, nesse processo, por dividir não só o filme comigo, mas a vida também nesse tempo todo, obrigado por estar aqui, te amo. Que bom receber esse reconhecimento, muito obrigado”, afirmou no palco da cerimônia.
Lahude é formado em produção audiovisual e especialista em desenvolvimento de projetos para cinema e televisão e já trabalha na área há 13 anos, principalmente com produção, direção e roteiro. O cineasta já recebeu outras premiações, entre elas o prêmio de melhor produção executiva na 50ª Edição do Festival de Cinema de Gramado e o prêmio internacional Mica, de melhor curta-metragem regional.
Conheça os vencedores por categoria
- Melhor filme – “Chibo”, de Gabriela Poester e Henrique Lahude
- Melhor direção – Rodrigo Herzog por “Está Tudo Bem”
- Melhor atriz – Jéssica Teixeira por “Noz Pecã”
- Melhor ator – Victor Di Marco por “Zagêro”
- Melhor roteiro – Victoria Kaminski e Rubens Fabrício Anzolin por “Posso Contar nos Dedos”
- Melhor fotografia – Eloísa Soares por “Cassino”
- Melhor direção de arte – Denis Souza, Victoria Kaminski e Nadine Lannes Maciel por “Posso Contar nos Dedos”
- Melhor trilha sonora – Edneia Brasão e Pedro Erler por “Não Tem Mar Nessa Cidade”
- Melhor montagem – Marcio Picoli e Victor Di Marco por “Zagêro”
- Melhor desenho de som – Fábio Baltar por “Flor”
- Melhor produção executiva – Graziella Ferst e Marlise Aúde por “Pastrana”
- Prêmio ACCIRS – “Pastrana”, de Melissa Brogni e Gabriel Mottamatheus