As palavras do presidente da Câmara da Indústria e Comércio na região (CIC-VT), Angelo Fontana, se referem à demora do do governo federal e ao comportamento dos bancos frente ao funcionamento do Fundo Social de de R$ 15 bilhões.
Esse programa foi criado para socorrer os CNPJS que mais sofreram durante o episódio de maio. Foi apresentando como “tábua de salvação”, pois corrigia erros da linha às micros e pequenas (Pronampe Solidário).
O governo federal assumiu para si a palavra de quem poderia ou não acessar. Faltou a combinar com os russos, ou melhor, com os bancos. As instituições financeiras optam por não conceder o crédito com juros de 0,6%”até 0,8% por falta de garantias.
Como cobrar garantias das indústrias que estão desde setembro com constantes quedas de faturamento? Como apresentar garantias se a água levou propriedades, maquínas e estoques?
O alerta da CIC-VT foi repetido dentro das orgnizações empresariais do Estado. A pressão precisa ser constante e ininterrupta. Do contrário, o país esquece, os governantes fecham os olhos e as perdas do setor produtivo se transformarão em empobrecimento à sociedade regional.
Mancha de inundação e a máquina a vapor
É impressionante como o governo tenta corrigir de um lado e estraga no outro. O Pronampe Solidário se desvirtuou.
O programa, na essência, era muito positivo. Agilizou e muito o socorro para diversos negócios. Porém. empresas que não tiveram perdas diretas acessaram financiamento com subvenção de 40% (dinheiro público para quem não precisava).
Por isso surgiu o critério da mancha de inundação. COmo há muitos setores do governo na operação qualquer reanálise se torna difícil e demorada. Empresas que não tiveram seis, sete metros de água dentro dos pavilhões, continuam na espera, como é o caso das Haas Madeiras, de Mariante, em Venâncio Aires.
Temos um problema estrutural. O estado brasileiro é um poço burocrático que suga qualquer tentativa diferente.O proópio Ministério da Reconstrução, criado para lidar com situações como essa, parece um estranho no ninho. O tempo está correndo e, a cada tique do relógio, o desastre ecÔnomico se pontencializa.
Temos uma máquina pública que trabalha com máquinas a vapor enquanto a sociedade vive na era da revolução digital.
Ônus político
Por mais que se tente justificar as barrigadas nos modelos de crédito empresarial, o governo precisa saber que o atendimento das pessoas simplifica a personaliza esses equívocos. As promessas do governo federal, em especial na figura do presidente Lula, entram, mais uma vez, na lista de falácias de desacreditam toda a política.
Tal discursos generalista é sempre perigoso, pois fortalece as narrativas antidemocráticas. Em ano ano de eleição municipal, teremos um termômetro do comportamento do eleitor. E o PT, mais uma vez, está sob um olhar desconfiado por parte da comunidade regional.