A dois meses das eleições, os líderes regionais aguardam com ansiedade as propostas que integrarão os planos de governo dos candidatos prefeito do Vale do Taquari. Entres estas associações está o Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari (Codevat), entidade que abrange os municípios da região. Em entrevista ao Conexão Regional da Rádio A Hora, a presidente, Cíntia Agostini, cobrou um modelo de gestão eficiente e com novas políticas baseadas na realidade atual das cidades.
Cintia avalia que existem projetos focados nas características de cada localidade, mas é preciso também incluir no planejamento de gestão aspectos macro, que rompem os limites de cada cidade. “Precisamos inovar na gestão pública. E não se trata de projetos grandiosos, mas é como fazer gestão que atenda as necessidades da sociedade. A administração municipal é a centralidade, ali que acontece tudo. Se ali não estiverem as pessoas com maior visão estratégica, os projetos não vão adiante. Nas cidades menores, é crucial”, analisa.
Regionalização em serviços de saúde, aprimoramento dos modelos de educação, aceleramento dos processos de industrialização, avanço nos projetos para infraestrutura e respostas para os desafios na área de habitação são critérios que a presidente acredita merecerem atenção na construção das propostas pelos partidos e candidatos.
A gestora do conselho regional comenta que a prestação de serviços básicos, como atendimento nas áreas de saúde e educação, representa o básico no trabalho dos prefeitos e seus subordinados, mas que é preciso avançar para processos mais estruturantes. “É entregar mais e a comunidade entendeu que precisa mais”, pontua.
Amvat/Amat e a construção regional
Em 2023, durante os debates sobre o modelo de concessão de rodovias, municípios da parte alta deixaram a Amvat e formaram a Amat, por discordâncias no posicionamento sobre as praças de pedágio e o formato de cobrança. “Tem coisas que precisam ser discutidas enquanto Vale, para não estarmos fragilizados. O Codevat é o guarda-chuva de todas as outras entidades, mas é preciso sermos uníssonos, unidos para fora e articulados”, sugere.
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