A representação empresarial do Vale do Taquari apresentou ao governo do Estado uma série de demandas voltadas à recuperação econômica frente aos danos da inundação de maio.
Conforme o presidente da Câmara da Indústria, Comércio e Serviços do Vale do Taquari (CIC-VT), Angelo Fontana, o Vale do Taquari enfrentou três grandes enchentes em oito meses. “Temos empresas sem faturamento desde setembro. Além de créditos, financiamentos, também é preciso garantir benefícios fiscais.”
Por meio de comunicado oficial direcionado ao governador Eduardo Leite, ao vice, Gabriel Souza, aos secretários de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, e da Fazenda, Priscilla Santana, a CIC-VT alerta que “a omissão dessas medidas poderá resultar no empobrecimento irreparável da região e do Estado”.
Entre as principais reivindicações está a ampliação da isenção do ICMS na compra de ativos imobilizados para todas as pessoas jurídicas, incluindo aquelas que não são contribuintes. A medida busca abranger um maior número de empresas que perderam ativos e precisam recuperá-los para retomar as operações.
Outra demanda é a isenção de impostos para doações destinadas à reestruturação e reconstrução nas áreas afetadas pelas enchentes. “Queremos incentivar doações privadas para iniciativas de reconstrução conduzidas por entidades sem fins lucrativos, como os projetos de construção das pontes em Nova Roma do Sul e Lajeado”, afirma Fontana.
A prorrogação do prazo de pagamento do ICMS por um mínimo de 12 meses também foi reiterada. “As prorrogações anteriores aliviaram parte das dificuldades financeiras das empresas, mas muitas ainda enfrentam problemas de caixa que exigem apoio contínuo do governo estadual.”
Conforme Fontana, é fundamental uma resposta rápida e eficaz por parte do governo para garantir a recuperação econômica e o futuro do Vale do Taquari. As propostas apresentadas visam mitigar os danos imediatos e criar um ambiente propício para a retomada das atividades produtivas na região.
